quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021
Militares ou Chicago's boys - E o Povo brasileiro?
Jornais ocidentais repudiam o fato de o presidente do Brasil, militar Bolsonaro, ter indicado um general para a presidência da Petrobras.
O "mercado", que na verdade são os representantes dos banqueiros e dos investidores conservadores, diz que não pode ter militares dirigindo as estatais, que estas devem ser privatizadas à preços de bananas, como fizeram e fazem os governos do PSDB.
Bolsonaro estaria quebrando o compromisso com o mercado.
Acontece que este compromisso com o mercado, na verdade signficou que Bolsonaro faria as mudanças nas leis sociais e Guedes, o porta-voz dos Chicagos's boys, cuidaria da economia e das estatais. Ambos contra as conquistas sociais e a favor da concentração de renda.
Só que a economia deve estar à serviço do povo e das empresas, mas o povo deve vir em primeiro lugar. Para os neoliberais, povo é passivo, é despesa, é cuidar de pobres e de doentes, duas grandes fontes de problemas...
Entre o povo e as empresas, ironicamente, Bolsonaro prefere o povo, porque ele gostou de estar na presidência e quer ser reeleito em 2022. Mesmo que, para isto, ele tenha que contrariar o "mercado", os especuladores, os mercenários e os entreguistas da Soberania Nacional.
Enquanto Bolsonaro dá uma guinada à Venezuela, buscando respaldar-se nos militares e no povão, o PSDB vai percebendo que não terá chance nas eleções de 22, e a China aproxima-se cada vez mais da Índia, deixando o Brasil de lado...
Ao mesmo tempo que China, Índia e Rússia crescem economicamente e vendem VACINAS, o Brasil afasta-se da economia, da política e do social internacionalmente.
O Brasil anda para trás.
E a culpa não está nos militares atuais que estão nos cargos públicos. Se os combustíveis tiveram 30% de reajuste e os salários zero ou 1%. Quem está errado, com certeza, não são os militares, são os neoliberais, que fazem o povo de bobo.
Os representantes da elite nacional - banqueiros, empresários em geral, imprensa, judiciário, acadêmicos e religiosos - na sua maioria, apoiaram a derrubada do governo Dilma/PT e preferiram ver o Brasil nas mãos de Bolsonaro a deixar o Brasil ser governado pelo PT.
Portanto, não têm o que reclamar, tem que trabalhar e ajudar a tirar o Brasil da crise.
Afinal, é importante lembrar que "nem sempre ser louco é ser burro", e Bolsonaro tem muito de louco e oportunista, mas de burrice, ele tem muito pouco.
Até as eleições gerais de 2022 muita coisa vai acontecer.
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