sábado, 21 de novembro de 2020
O Brasil do passado quer matar o Brasil do presente
O Brasil do passado teima em bloquear o BRASIL do presente
1 - Assassinato de negro em Carrefour de Porto Alegre horroriza o mundo
2 - História da Odebrecht também poderia horrorizar o mundo
3 - Diretor de estatal ganhar R$ 2,9 milhões ao ano também é um horror
Tudo isto num mesmo caderno de Mercado na edição da Folha de hoje.
– Matar negro e pobre no Brasil sempre foi ROTINA. Por mês morre mais gente no Brasil do que na maioria dos países em guerras.
– Acontece que não existe PENA DE MORTE no Brasil. Se nem ao Estado/Governo é facultado o direito de matar pessoas, porque se mata tanta gente? Porque sempre houve uma tolerância por parte dos poderes e da própria população.
– O mundo não aceita mais essa impunidade e essa violência contra o cidadão comum. E o Brasil, apesar da resistência, está sendo obrigado a respeitar as pessoas e as instituições.
- Além de não se poder matar, deve-se parar de contar piadas preconceituosas, agredir pessoas verbalmente e parar de achar que pobre e/ou negro não merecem respeito.
- João Alberto Silveira Freitas, jovem de apenas 40 anos, negro, morador em Porto Alegre, cidade das mais cultas do Brasil, de repente é assassinado cinematograficamente por seguranças de uma rede internacional, com sede em Paris. O Carrefour não honrou a imagem de seu país, não respeitou às leis brasileiras e agora vai ficar com a marca de empresa que mata facilmente...
2.1 – Matar pobres e negros é uma prática vergonhosa para um pais que quer modernizar-se como o Brasil. Mas a história da corrupção no Brasil também ainda está longe de acabar.
2.2 – A jornalista Malu Gaspar acaba de lançar o livro “A Organização – A Odebrecht e o Esquema de Corrupção que Chocou o Mundo”. Pela Companhia das Letras.
2.3 – Segundo a jornalista, as omissões apontadas por Marcelo nas conversas com seus familiares incluíam detalhes sobre o relacionamento da Odebrecht com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Fernando Collor (Pros) e José Sarney (MDB), além de parlamentares que foram alvo da Lava Jato.
2.4 – A IMPRENSA E A ODEBRECHT
Curiosamente, no cantinho inferior direito da página inteira sobre a Odebrecht, há uma notinha da Folha com os seguintes dizeres:
“Grupo buscou aproximação com imprensa nos anos 1990, diz autora – O livro de Malu Gaspar conta que Emílio Odebrecht fez um esforço para se aproximar dos principais veículos de comunicação do país nos anos 1990, quando a imagem da sua empresa foi atingida por vários escândalos.
Ela afirma que a construção do parque gráfico inaugurado pela FOLHA em 1995 fez parte da estratégia.
A Odebrecht executou a obra, e a Folha pagou pelos serviços com espaço para anúncios da empreiteira no jornal.
Segundo Gaspar, a Odebrecht também construiu um parque gráfico para O GLOBO e adiantou recursos para o ESTADÃO, Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil na mesma época.”
Para bom entendedor, meia palavra basta. As afirmações acima já seriam suficientes para se fazer um bom livro e vários processos...
Diretor de ESTATAL ganha até R$ 2,9 milhões ao ano...
Este total equivale a uma renda mensal de aproximadamente 240 mil reais – POR MES – sendo que o salario dos concursados é de APENAS 31,3 mil por mês.
O pagamento mais alto é da Petrobrás com 2,9 milhões ao ano;
O Banco do Brasil é de 1,6 milhão de reais por ano;
Na Eletrobras, em média foi de UM MILHÃO ao ano;
Mesmo o Banco do Nordeste a remuneração chega a 958 mil por ano.
Vejam que, em apenas três páginas de um jornal, encontramos assuntos que deixa qualquer cidadão de país civilizado assustado.
O Brasil ainda está longe da civilidade, da transparência e do equilíbrio orçamentário.
E o SALÁRIO MINIMO no Brasil ainda está em 1.045,00 Um mil e quarenta e cinco reais por mês. Sem contar os milhões de brasileiros que não ganham nem um salário mínimo....
E ainda chamam os pobres e negros de radicais
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário