Uma mulher no caminho de Trump
Os astros agiram contra Hilary Clinton na eleição presidencial americana passada.
Agora, os astros estão mostrando que Trump não se mostrou a altura da importância de ser presidente do país mais importante do mundo na atualidade.
Com a escolha da senadora Kamala Harris como vice, Joe Biden, o candidato democrata e que está na frente nas pesquisas, sinalizou para as mulheres e para os negros que os tempos exigem mais integração, mais respeito e consideração com segmentos relevantes da sociedade americana.
É a primeira vez que uma MULHER NEGRA concorre à vice-presidente, e também a primeira vez que uma candidata tem origem indiana.
As mulheres são 55% do eleitorado americano. Entre os eleitores negros, Biden tem quase 80% da preferência.
Biden será o mais velho presidente a tomar posse, com 78 anos em janeiro, enquanto a senadora e vice na chapa de Biden tem apenas 55 anos. O velhinho que se cuide porque o destino pode estar sinalizando que as mulheres merecem mais espaço na política e na vida.
Além de mulher, Kamala é filha de uma pesquisadora da Índia e um professor da JAMAICA, engajados no movimento pelos direitos civis. Em seu primeiro mandato como senadora, é hoje a mais conhecida entre as mulheres negras na política americana.
Da mesma forma que havia uma resistência a Hilary Clinton nas eleições passadas, nesta eleição, há uma forte decepção com Trump, facilitando a eleição de Biden e Kamala.
Quando o povo quer, não adianta marqueteiro inventar provocações... Que os democratas não errem durante a campanha.
Mesmo a eleição sendo apenas para presidente de um país, este país pode levar o mundo para a paz e progresso, como Roosevelt fez, como pode levar o mundo para a incerteza e a violência.
Nesta conjuntura de pandemia e de estupidez, os democratas sinalizam mais diálogo e mais parceria.
Faltam apenas 90 dias para a liberdade vencer o ódio.
Obs. Este artigo foi construído a partir da publicação da Folha de página inteira na edição de hoje.
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