Crime contra a soberania nacional
No mesmo dia que sai a lista das maiores empresas do mundo, onde aumenta a presença de empresas chinesas e diminui a presença de empresas brasileiras e americanas, a imprensa divulga nota de Petrobras comunicando que vai se desfazer de 37,5% que detém sobre a BR Distribuidora.
O Brasil detém controle no mercado interno apenas em duas áreas: bancos e comunicações. Todos os demais setores estão sob controle de estrangeiras.
No Brasil cinco bancos controlam mais de 80% das operações, sendo privados nacionais o Itaú e o Bradesco, há o Santader, que é privado espanhol, e o BB e a CEF, estatais de varejo.
O setor de comunicações, rádios, jornais e TV, é controlado por famílias, muitas delas ligadas a políticos. A hegemonia política está com a Rede Globo e o Grupo Folha.
O que faz, um país tão grande e tão rico como o Brasil, vender tudo e abrir mão de sua soberania econômica, o que leva a perda também da soberania política e territorial?
Esta visão entreguista, que começou com Collor e se consolidou a partir de Fernando Henrique Cardoso, com o neoliberalismo e a subordinação aos Estados Unidos está levando o Brasil ao desprestígio e ao empobrecimento.
Reverter esta degeneração política e econômica não vai ser fácil e, pior ainda, não será barato.
Será que poderíamos chamar isto de “crime de guerra”, por acabar com a soberania nacional? Ou seria “crime de lesa pátria”, por acabar com nosso patrimônio e nossas riquezas?
Ainda bem que no dia 03 de novembro vai ter eleições nos Estados Unidos e Trump vai perder as eleições...
Deixar Bolsonaro até 2022, não seria uma temeridade?
A propósito, quem serão os controladores da BR Distribuirdora? Dizem que vai ser a Shell, com um sócio brasileiro...
Vejam uma parte da nota de Petrobras:
Conselho aprova e Petrobras venderá participação restante na BR
Distribuidora
Petrobras ainda detinha 37,5% da subsidiária, privatizada em julho do ano passado
UOL - 27/08/2020 08h57
O conselho de administração da Petrobras aprovou hoje a proposta para venda da participação remanescente de 37,5% detida pela estatal na BR Distribuidora, indicou fato relevante publicado pela companhia.
Segundo o comunicado da Petrobras, a transação ocorrerá por meio de uma oferta pública secundária de ações (follow on), cujo lançamento será definido posteriormente e está sujeito a condições de mercado.
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