Defender é melhor que atacar. Será?
No livro sobre a primeira guerra mundial, o professor David Stevenson apresenta vários casos onde a defesa era menos sofrida do que o ataque. Porém, há muitos casos na História, em que cidades e fortalezas ficaram sitiadas vários anos até serem derrotadas.
Neste caso aqui estamos falando da necessidade de o Reino Unido/Inglaterra tinha de preservar o que restava de seu Império. O que incluía a Índia, a China, a Austrália, o Canadá e tantos outros países importantes...
A Alemanha, o Japão e outros países estavam de olho e fazendo guerras para conquistar partes ou territórios deste Império onde o sol não se punha... E os Estados Unidos vinha comendo pelas beiradas.
Vamos enumerar alguns objetivos dos ingleses:
1 - Ou a Marinha alemã seria destruída durante a guerra, ou seria confiscada como pagamento de guerra;
2 - A Alemanha também perderia suas colônias;
3 - A própria Grã-Bretanha estava interessada na África Oriental Alemã.
4 - Com o fim do Império Otomano, a Inglaterra ficaria com a maior parte dos países árabes.
5 - A independência e integridade da Bélgica era defesa incondicional da Inglaterra.
6 - Não era interesse da Inglaterra destruir a Alemanha, mas exigir a democratização.
7 - Os britânicos podiam não saber o que fazer com a vitória, mas estavam determinados a conquistá-la.
8 - Manter a unidade com a França e os demais aliados e não aceitar negociar em separado.
9 - Em 1914, o Império Britânico englobava 14,5 milhões de km quadrados e cerca de 348 milhões de pessoas.
10 - Tanto a Alemanha, quanto a França e a Inglaterra jogaram no TUDO OU NADA. Isto é, ou a Alemanha derrotava os dois, ou os dois - Inglaterra e França - derrotavam a Alemanha. Não tinha meio termo... Porque esta posição suicida dos três?
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