Rei posto, rei morto...
Tudo indica que, em poucos dias, Moro não fará tanta falta no Ministério da Justiça...
O novo nome, além de profissionalmente ser uma pessoa reconhecida, Mendonça não apresenta sinais de que vai querer fazer sombra ao presidente da República e nem vai ficar fazendo palestras como novo salvador da Pátria...
O Brasil precisa, em primeiro lugar, combater o virus, ajudar as pessoas doentes e seus familiares, dar condições de trabalho aos médicos e demais profissionais envolvidos no tratamento, agir para diminuir o número de infectados.
O Brasil precisa voltar ao normal, as Escolas precisam voltar a funcionar, sempre garantindo que os alunos NÃO corram riscos.
O transporte coletivo é o ponto fraco na maioria dos Estados. Normalmente há superlotação e atrasos, maltratando os usuários. Os poderes públicos, mas as empresas, devem exigir dos empresários de ônibus que haja onibus regularmente e que não precisa de passageiros em pé. No início, intercalar pessoas nos assentos, isto é, um assento cheio e outro vazio, como já fazem algumas empresas...
O Metrô, que sempre foi eficiente, precisa dar mais um exemplo, continuar eficiente e ajudar a evitar com os passageiros corram riscos. O mesmo vale para os funcionários do Metrô e das empresas de Ônibus.
O comércio precisa ser cuidadoso. O comércio de bairro, é mais fácil de ser monitorado e evitar concentrações de clientes. Já os shopping centers, precisam ser mais estudado como proceder.
A área cultural vai continuar sendo sacrificada. Cinemas, teatros, salas de concertos, continuarão inviáveis voltar ao sistema tradicional. Talvez possa ser pensado em apresentações públicas, em locais abertos e mantendo-se distância entre uma pessoa e outra.
As Igrejas precisam continuar socorrendo a população, mas as missas e atos religiosos com muita gente ainda não é recomendável.
Tudo isto pode ser pensado e analisado coletivamente, envolvendo os poderes públicos, as empresas, as associações de moradores e entidades representativas dos trabalhadores e da sociedade. É preferível errar juntos, que acertar sozinho. Vamos evitar autoritarismos e demagogias. Vamos respeitar as pessoas e as necessidades que a pandemia nos apresenta.
Já quanto as loucuras do presidente Bolsonaro, ele bem que poderia usar este exemplo de pequenas vitórias, e evitar criar mais problemas. Aos poucos o Brasil vai perceber que Moro teve seu papel, sua importância, mas o presidente é mais demandado e tem mais responsabilidade que o ministro da Justiça.
Aprender com os erros, faz parte da aprendizagem democrática.
Só para os que não sabem, o novo ministro da Justiça é protestante da Igreja Prebisteriana, comunidade que tem longa tradição de seriedade no Brasil e no mundo.
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