E deixando a população mais insegura
O que deveria ser normal - as pessoas terem posições diferentes, ter divergências mas tratá-las respeitosamente - virou sinônimo de crise profunda e de desestabilização do Brasil.
A crise deixou de ser apenas se faz a quarentena ou não, agora há uma crise se deve ser distribuído para as pessoas contaminadas o remédio cloroquina ou não. Tem ainda um outro remédio Hidroxicloroquina, mas que pode ser mais efetivo que o cloroquina. Botaram no meio da briga uma professora da USP, japonesa e que se indispôs com muita gente...
Junto com a crise do virus, tem a crise econômica que está matando muita gente, e tem a crise política, que não mata mas endoidece...
Vivemos um momento histórico onde:
- todo mundo se sente no direito de acusar todo mundo, seja a acusação verdadeira ou não.
- a imprensa se sente com mais direito do que os juízes,
- os juízes se sentem com mais direitos do que os gestores públicos e privados, mesmo não tendo sido eleitos para nada.
- os gestores públicos se sentem acima de todos, apesar de terem sido eleitos tomando como referência algumas promessas eleitorais que são ignoradas depois da posse.
- os empresários, como são os principais financiadores de campanhas eleitorais, se sentem no direito de exigir o que quiser dos governantes.
- e o povo fica dependente de tanta gente que se sente mais importante do que de fato é.
- Já que tudo recai sobre o povo, o povo rebela-se à sua maneira: votando contra os governantes, elegendo pessoas despreparadas para certas funções como Eneas para deputado e Bolsonaro para presidente. Num país como o Brasil, ambos têm direito de ser eleitos, mas isto não significa que são competentes, só por terem sido eleitos.
- E assim continuamos todos perdendo.
- Como romper com esta história de repetição burra, desagregadora e que prejudica o povo em todos os sentidos?
Aprendendo com os acertos e com os erros. Aceitando o direito de acertar e de errar, mesmo que isto provoque sofrimento temporário. Afinal, é esta capacidade de superar dificuldades, criar metas e objetivos que fortaleçam a economia, as famílias, os poderes públicos e o Brasil.
- Reconhecendo nossas limitações, mas nos unindo para salvar o povo contra o virus e o desemprego, estaremos salvando a todos nós e salvando o Brasil.
O ministro da Saúde não pode ser onipotente. Precisa ser humildade, mas ter foco, trabalhar muito e ajudar a derrotar o virus.
O presidente em exercício é louco impaciente, não consegue unir as pessoas, e assim, em vez de criar apenas uma pessoa para responder por todos os desafios, vamos todos trabalhar, ouvindo as partes, evitando errar e investindo nos acertos.
A imprensa e o judiciário devem dar os primeiros passos, depois os demais setores da sociedade verão que é possível salvar o povo brasileiro e salvar o próprio Brasil, desde que cada um faça sua autocrítica e melhore seu comportamento.
E ai viveremos numa DEMOCRACIA de verdade!
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