O governo, as mulheres, os negros e o panelaço
O dia 18 de março de 2020 vai ficar na história do governo
Bolsonaro como “o dia que o governo saiu da ofensiva e foi para a defensiva”,
isto é, o governo percebeu que está perdendo o apoio de setores importantes que
o elegeram.
É evidente que a convocação do panelaço de ontem foi feita
pelos movimentos populares, mas o volume do barulho e do piscar de luzes foi
tão grande que fica difícil esconder a participação de eleitores frustrados com
o governo.
A cobertura da imprensa, tanto em relação ao panelaço, como
em relação ao trabalho desenvolvido pelo governo no combate ao virus, a cada
dia fica mais claro que o governo não está agradando mais...
Até o “Posto Ipiranga” já não funciona mais como artifício
para encobrir o “não saber fazer”...
O Congresso Nacional já não se sente seguro para aprovar
tudo que o governo quer. O Judiciário, que não gosta de governo fraco, já
começa a dar sinais de que prefere Rodrigo Maia...
E, para ficar ainda pior, o governo resolveu brigar com a
China! Quem é este governo para ter força para enfrentar a China? Quer imitar o
Trump? Mas este, mesmo também sendo louco, não é burro.
Tristeza mesmo é ver o governo dar entrevista coletiva com
dez ministros, presidente e outros poderosos sentados à mesa e NENHUMA MULHER
presente, e NENHUM NEGRO presente à mesa das “autoridades”. Como estão se sentindo os pentecostais? Não tem fé que resista a tanta estupidez.
Um governo que não sabe cuidar da saúde, não sabe dialogar
com o mundo, não valoriza o meio ambiente, não cuida de suas crianças e seus
idosos, um governo que sequer coloca uma mulher e um negro em tão grande
composição de “poderosos”, este governo não serve nem para o Brasil, nem para o
mundo.
Lamentável!
Concordo contigo, meu caro Gilmar Carneiro. Abraços fraternos, William
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