Uma temeridade nacional!
Collor era louco, imprudente e inconsequente, por
considerá-lo uma temeridade nacional e ter um presidente imprevisível e
desestabilizador do Brasil, os mais diversos setores da sociedade se uniram e
destituíram o então presidente Collor. Foi substituído por Itamar Franco, que
era mais para “louco-manso” que “louco-incendiário” como era Collor.
Dilma se via messianicamente como capaz de governar sem
precisar conciliar com os mais diversos segmentos da sociedade. Também foi
destituída e substituída por um vice, com outro tipo de loucuras, como “adorar
dinheiro e forças ocultas”...
Está ficando mais do que evidente que o presidencialismo –
de coalizão ou não – não está servindo para o Brasil. Dos últimos cinco
presidente, três foram destituídos com desgastes profundos e perdas
irreparáveis.
Um país imenso como o Brasil não pode ficar refém de loucos.
Os oportunistas rapidamente argumentam que foi o povo que
elegeu os loucos. Que os elegeu democraticamente! São as regras democráticas...
Tudo isto é meia verdade.
Além dos loucos candidatos e governantes, há uma cultura no
Brasil de se justificar as aberrações históricas como consequências dos valores
conciliadores do nosso povo. Que a culpa é do “brasileiro cordial”, católico e
pacificador. Isto também é meia verdade.
O Brasil sob ameaça de uma Pandemia não pode ser governado
por um louco.
Como lidar com os loucos individuais e com as loucuras
coletivas?
- A imprensa tem tido um papel fundamental e imprescindível na
cobertura da campanha contra a epidemia ou pandemia do virus;
- O pessoal de saúde, médicos, enfermeiros e todos os setores
profissionais que lhes dão retaguarda
estão sendo os maiores heróis desta guerra desigual;
- Os políticos demoraram a perceber que era preciso entrar de
corpo e alma nesta guerra desigual. Os governadores pediram ajuda ao governo
federal, este não levou a epidemia a sério mas teve que correr atrás dos fatos,
os prefeitos também tiveram que entrar na guerra desigual.
- As demais entidades, como os sindicatos patronais e dos
trabalhadores, a OAB, a UNE e as Igrejas também demoraram a perceber que, mais
do que campanha política, era urgente que o povo se organizasse e recebesse
apoio para enfrentar a guerra desigual.
Afinal, nesta guerra desigual, o inimigo é invisível, é rápido
e silencioso. Espalha-se pelos aviões, restaurantes, escolas, museus e navios,
contaminando pelo ar...
Até os governantes onipotentes como Trump tiveram que parar
suas agendas de negócios para terem que cuidar de salvar o seu povo e o seu
país. Os americanos também estavam sendo contaminados e morrendo silenciosamente...
Trump correu atrás dos fatos, mas está fazendo a coisa
certa: Botando o país de prontidão, mobilizando tudo que for necessário para
trazer os americanos que estão em outros países para casa, onde terão melhores
condições de socorro, Trump também está garantindo renda, dinheiro para as
pessoas necessitadas. Trump é louco mas não é burro!
E o nosso presidente, o que tem feito?
- levou a doença na brincadeira;
- desacatou as orientações médicas;
- demorou para tomar providências que protejam o povo;
- usa o clima de pânico nacional para ameaçar e intimidar os
opositores;
- começa a falar em “Estado de Sítio” como forma de censurar
a imprensa;
- briga com os governadores que não lhe são subservientes;
- conclama a população para ir as ruas contra o Supremo
Tribunal Federal e contra o Congresso Nacional!
- como forma de querer agradar os empresários,edita medidas
provisórias dando plenos poderes as patrões contra os trabalhadores – redução de
salários, demissões, suspensões, e tudo mais que os patrões quiserem fazer.
- Em vez de unir e agregar o Brasil, este presidente insano,
investe na divisão, na discórdia e na violência.
O Brasil não pode praticar a loucura coletiva de deixar este
presidente insano continuar governando como se fosse Nero de Roma.
Precisamos dar um Basta!
Os americanos tem uma frase histórica: O povo em primeiro
lugar!
People first!
As pessoas em primeiro lugar!
Precisamos salvar os idosos, precisamos salvar as crianças,
os jovens e os adultos.
Precisamos voltar à normalidade, retomar o trabalho
coletivo, reconstruir este Brasil.
Precisamos voltar às aulas, estudar, aprender, inovar e
transformar este Brasil.
E para acabar com esta sucessão de impichados, destituídos e
humilhados, devemos fazer uma nova Constituição, discutir um parlamentarismo
mais ágil e mais adaptável ao Brasil.
Quem não tem competência não se estabelece. Isto deve valer
para todos.
Fora Bolsonaro!
Todo apoio ao povo brasileiro!
O momento é de salvar vidas! Vamos salvar o Brasil.
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