As manifestações convocadas pela direita apoiadora de Bolsonaro já estão suspensas. A imprensa informa que os movimentos sociais estão analisando se mantêm ou não as manifestações para o próximo dia 18.
Que fazer?
Tudo indica que, mesmo mantendo o dia 18 como dia de manifestações, o seu caráter seja modificado, isto é, em vez de se fazer grandes concentrações como as da avenida Paulista, de Recife e Bahia, que se façam campanha de esclarecimento, distribuindo orientações médicas e sanitárias, ao mesmo tempo informando que a economia brasileira está se desmanchando, virando pó... aumentando assim o desemprego, outras doenças, gerando o desemprego e o desespero principalmente entre os pobres.
Vamos trabalhar juntos no combate às epidemias, sejam elas biológicas, econômicas ou sociais. Leiam a seguir a Nota da CUT divulgada ontem, dia 12 de março de 2020.
CUT decide manter atos
E exige medidas de proteção
Central monitora a evolução da pandemia no Brasil
Publicado: 12 /03/2020 - 16h45 | Última modificação: 17h20 Escrito por: CUT
A Executiva Nacional da CUT mantém todas as
atividades, manifestações e paralisações propostas para defender os direitos da
classe trabalhadora, os serviços e as políticas públicas marcadas para a
próxima quarta-feira, dia 18 de março.
Estamos monitorando dia a dia a evolução da
pandemia no Brasil, mas seguimos organizando a luta contra os vírus
antidireitos que vêm sendo disseminados pelo governo de Jair Bolsonaro. Esses
vírus contaminaram o Congresso Nacional que segue votando medidas como a
reforma da Previdência e a MP 905, que aprofunda a reforma Trabalhista, e
outras que visam enfraquecer os serviços públicos, a educação e o SUS, além de
retirar mais direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Para a CUT, é extremamente preocupante o fato de
que o enfrentamento da pandemia seja feito por um governo que vem
sistematicamente enfraquecendo o Sistema Único de Saúde, o único instrumento
capaz de combater a pandemia no país.
A direção da central entende que é preciso
acompanhar a disseminação do coronavírus tanto como um problema de saúde
pública quanto em relação a seus efeitos na economia, que pressupõem a tomada
de medidas de proteção aos trabalhadores e trabalhadoras.
Para a direção da
CUT, além dos cuidados com a saúde, o governo tem de garantir a preservação dos
empregos, garantias àqueles que tiverem de guardar quarentena, aos
trabalhadores que atuam nas áreas da saúde, educação e atendimento ao público.
Os efeitos da pandemia do coronavírus não podem ser
utilizados para a retirada de mais direitos dos trabalhadores e trabalhadoras
nem tampouco para justificar o fracasso da política econômica desse
governo.
Neste sentido, a CUT vai incluir em todas as
manifestações a reivindicação pela suspensão das votações de retirada dos
direitos dos trabalhadores e trabalhadoras no Congresso Nacional, a suspensão
do congelamento dos gastos públicos para enfrentar a crise e o debate para
adoção de medidas emergenciais que preservem os empregos e a atividade
econômica.
Executiva Nacional da CUT
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