O voto foi substituído pela violência
Depois de ter perdido três eleições presidenciais para Evo Morales, a direita boliviana, apoiada pela rede internacional liderada pelos Estados Unidos, partiu para matar e destruir a capacidade de os índios elegerem outro dia para presidente da República.
Voltamos à mesma pergunta do Brasil:
Como evitar que a direita use os militares e à força paramilitar para impedir que os pobres e o povo possam eleger seus candidatos e governar mantendo a democracia?
Quando Evo renunciou, disse que era para manter a paz e a democracia. Ao renunciar e não ter preparado o povo para defender-se, Evo Morales facilitou o terrorismo e a prática nazista dos brancos contra os índios.
O mundo caminha para o "olho por olho e dente por dente". Isto é, guerras e levantes estão acontecendo em toda parte. Os mais fracos estão sendo assassinados pelos mais forte e pelas forças policiais e militares que estão à serviço dos brancos e dos conservadores.
O Chile sinaliza o melhor caminho.
Democracia sem legitimidade não é democracia. Isto é, democracia onde o povo não vota livremente não é democracia de fato. É apenas uma fachada. A Constituinte, precedida de um plebiscito é o caminho do Chile.
O clima de "big stick" - grande porrete - para manter o conservadorismo e a dominação dos ricos contra os pobres está se acentuando, levando o mundo para o impasse.
O diálogo deve prevalecer sobre o ódio e a violência.
"God save América"? Deus salve a América?
Que Deus ajude a humanidade a preservar-se com dignidade e solidariedade.
Devemos começar logo o debate sobre a Constituinte.
Antes que seja tarde demais.
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