Empresas montadoras desmoralizam governo
Como provocação, depois de o General Mourão ter recebido representantes dos trabalhadores em defesa do emprego na GM, a FORD, que é um símbolo do sindicalismo do ABC, avisou aos trabalhadores, fornecedores e governantes que pretende fechar a fábrica local.
Este aviso acontece um dia antes da grande manifestação contra o fim da aposentadoria pública, contra o desemprego, contra o arrocho salarial, e a redução dos benefícios sociais previdenciário.
A cada eleição, a instabilidade no Brasil aumenta. Aumentando a violência, os assaltos à mão armada e a insegurança...
Vergonha! Vergonha! Vergonha!
As empresas destroem os empregos, os produtos e a qualidade de vida.
Não foi para isto que este governo foi eleito pelo povo.
Leiam a matéria da Ford, que saiu publicada no Estadão.
Ford vai fechar fábrica em São Bernardo com 2,8 mil trabalhadores
A companhia anunciou nesta terça-feira, 19, a sua saída do mercado de caminhões na América do Sul; companhia teve prejuízo de US$ 678 milhões na região em 2018
Cleide Silva e André Ítalo Rocha, O Estado de S.Paulo
19 Fevereiro 2019 | 16h00 Atualizado 19 Fevereiro 2019 | 16h38
A Ford anunciou nesta terça-feira, 19, a sua saída do mercado de caminhões na América do Sul e o encerramento da produção da planta de São Bernardo do Campo (SP).
A companhia disse que a medida é um dos passos para “o retorno à lucratividade sustentável de suas operações na América do Sul”. Em balanço referente ao ano passado, a Ford apresentou prejuízo de US$ 678 milhões na região.
A unidade de São Bernardo, que hoje produz caminhões e também o modelo Fiesta, será fechada ao longo de 2019. Com a medida, a Ford deixará de comercializar as linhas Cargo, F-4000, F-350 e Fiesta assim que terminarem os estoques.
A empresa disse que os custos com essa decisão serão de cerca de US$ 460 milhões. Segundo estimativa do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o encerramento da fábrica da Ford em São Bernardo representa a demissão de 2,8 mil trabalhadores.
A fábrica é a mais antiga em operação da montadora no Brasil, que ocupava a quarta posição no segmento de caminhões no País, com 12% de participação em 2018, atrás de Mercedes-Benz, Volkswagen e Volvo.
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