Crescer 12 pontos até domingo, só com fraude
Uma eleição mais emocional do que racional. É o quê estamos constatando...
O que faz mulheres, negros, judeus e gays votarem em Bolsonaro?
Isto lembra muito as eleições alemã quando Hitler foi eleito pelo povo.
Economia descontrolada, violência crescente e esgarçamento dos tecidos sociais, além da fragilidade das instituições.
Na ansiedade de resolver suas angústias, o povo alemão legitimou a maior tragédia da história da humanidade, o nazismo.
De repente, um louco agressivo, sem limites
e preconceituoso pode ser eleito presidente do Brasil.
E tem gente que acha que pode ser no primeiro turno!
Acontece que, crescer 12 pontos até domingo, só com fraude.
Tudo é possível no Brasil atual, como na Alemanha de Hitler...
Ibope acha muito difícil ganhar no primeiro turno.
A diretora executiva do Ibope, Marica Cavallari, que tem sido uma das pessoas mais sensatas e transparente neste processo eleitoral, declarou ao jornal Estadão de hoje:
"Bolsonaro tem 38% de votos válidos, segundo nossa pesquisa mais recente. Ele teria de crescer 12 pontos até o dia da eleição (domingo), já que precisaria de 50% mais um.
E NÃO ESTAMOS VENDO MOVIMENTAÇÃO DE PERDA DE VOTOS DOS DEMAIS CANDIDATOS, pelo menos até a pesquisa de segunda-feira.
Se outros estivessem em curva descendente, o Ciro, o Alckmin, o Haddad... Mas não é o que vemos."
Ante o aparecimento de pesquisas, como do BTGPactual, que apresentava Alckmin na frente de Ciro, o que o Ibope, nem a Folha reconheceram nas suas pesquisas recentes, além de algumas pesquisas mostrarem o candidato conservador crescendo e Haddad, ou parando ou diminuindo um ponto, resolvi pedir um estudo ao Dieese sobre a possibilidade de a direita.. ganhar no primeiro turno.
Pelas contas do Dieese, Bolsonaro teria que crescer 12 pontos até domingo. O mesmo número apresentado pela diretora do Ibope. Reforçando nossa avaliação de que vencer no primeiro turno, só com fraude...
E pode haver fraude? No Brasil atual, tudo é possível...
O curioso, ao ler as notícias, é que o jornal Folha não aborda a questão de se ganhar no primeiro turno. Notícias sobre o assunto, só na coluna de Monica Bergamo, abordando reações de petistas sobre o assunto. São informações em "off", sem identificação dos autores.
Talvez a Folha esteja com síndrome da imprensa americana, que fez campanha contra Trump, o louco de lá, e foi criticada por Hillary ter perdido as eleições para um louco. Ou, ante a derrota de Alckmin, prefira o capitão...
Não vivemos momentos de omissões.
Todos são chamados à responsabilidade. Democracia ou ditadura. Liberdade de imprensa ou imprensa manipulada e censurada. Crescimento econômico com soberania nacional ou desemprego e servidão aos estrangeiros.
Não precisamos de um louco governando aqui.
Precisamos de gente qualificada, sensata e que traga paz, crescimento econômico, emprego e solidariedade. Que governe para todos, com todos. Sem medo de ser feliz. Eu, com todos os problemas, prefiro ver o Brasil governado por Haddad e o povo brasileiro. Recuperando nossa autoestima.
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