Ou é executor graduado mas não o Big Boss?
Incomoda-me esta história de que Moro é o grande estrategista do golpe ou o chefe da máfia do judiciário.
Mouro é importante, mas na hora que as forças ocultas quiserem acabar com o lava-jato ou mudar os rumos da encenação jurídica, será fácil, fácil. Já fizeram isto muitas vezes na história da humanidade e do Brasil.
Quem são as forças ocultas, então?
Em primeiro lugar os empresários, liderados pelo sistema financeiro nacional e internacional;
Em segundo lugar o agronegócio,
Em terceiro lugar os partidos que não conseguiam e não conseguem derrotar Lula e o PT em condições normais
eleitorais, jurídicas e econômicas.
Em quarto lugar as Igrejas Pentecostais com sua grande bancada federal, soube negociar caro seu apoio e seus votos. É só verificar o vídeo da votação do impeachment.
Em quinto lugar, o papel operador e inescrupuloso do Judiciário, que contou com o silencio cúmplice da OAB -Ordem dos Advogados do Brasil;
Em sexto lugar e o mais importante de todos, tem sido o papel da imprensa, começando pela TV, as rádios, os jornais, as revistas e as redes sociais.
Em sétimo lugar e de forma camuflada, vem o apoio direto dos Estados Unidos e seus aliados internacionais.
Conseguiram unificar uma grande maioria, controladora dos aparelhos do Estado e dos aparelhos privados, isto é, a direita brasileira saiu do armário e declarou que não aceitaria mais Dilma no governo e não aceitaria mais Lula candidato.
E o Povo que vá à luta se quiser eleger Lula, se quisesse manter Dilma na presidência e se quiser restabelecer a maioria petista nos poderes legislativos, nos executivos e nas entidades do Estado.
Vivemos a apropriação do Estado pelos empresários e seus aliados golpistas.
A direita pode dizer que o fato de o Parlamento ter aprovado o impeachment, a autorizou a se apropriar de tudo, principalmente porque naquele momento, segundo as pesquisas, a maioria da população lhe dava razão e poderes para fazer o que estava fazendo. O quê incluia acabar com a aposentadoria, com o emprego formal e com as políticas públicas.
Isto é, o povo, liderado pela classe média, deu poderes para os neoliberais acabar com os parcos direitos que o povo tinha. É o síndrome de Estocolmo. Onde os escravos e dominados cultuam os senhores e dominadores. Nesta lógica, jamais os hebreus teriam deixado de ser escravo no Egito antigo.
Da mesma forma que os conservadores acabaram com Jesus Cristo, acabaram com Espártaco, Joana D'Arc, Tiradentes e tantos outros, eles ao assumir que agora são direita, conservadora e que rasgará a Constituição toda vez que o povo tentar derrotá-los, estão destruindo a autoestima brasileira e acabando com a soberania nacional.
Tudo isto contando com o silêncio cúmplice das Forças Armadas...
Mas o povo perdoa mas não esquece. Vejam o que está acontecendo na Argentina.
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