A estrela do dia
Mais uma vez, o ministro do STF, Gilmar Mendes deve ser o centro dos debates durante o julgamento do pedido de Habeas Corpus de Lula.
Ironia do destino?
Gilmar Mendes ficou conhecido como o "arquivador geral da República" no governo FHC.
Com o fim do governo FHC e o início do período petista, Gilmar Mendes cresceu com suas opiniões irônicas contra o PT e seu governo.
Gilmar Mendes é também conhecido como o parceiro de FHC na articulação de decisões que ajudem o PSDB e seus patrocinadores empresariais.
Após o Golpe de Estado que derrubou o governo Dilma e o PT, Gilmar Mendes tem atuado mais como um moderador do que como o incendiário de antes.
O golpe de Estado liberou o ódio, a corrupção legalizada pelos golpistas, liberou a imprensa para dizer qualquer coisa, mesmo que seja "fake news", e, o que foi pior, liberou juízes, promotores, procuradores e até a PF a fazer tudo que fosse necessário, mesmo que ilegal, para agilizar processos contra Lula e contra o PT, incluindo aí o direito de prender empresários, advogados e políticos, para sob tortura, obriga-los a fazer "delações premiadas", isto é, recompensar as mentiras com liberdades variadas.
Ante a ameaça do vale-tudo generalizado, o STF, liderado por Gilmar Mendes, parece que tentará hoje restabelecer um mínimo de ordem institucional, diminuindo o vale-tudo e valorizando a paz social.
Assim, por ironia do destino, aquele que era o fanático defensor de um visão unilateral, exercerá uma liderança inequívoca na defesa da institucionalidade e no papel do Estado na defesa da paz e da ordem.
Mesmo sendo assumidamente de direita,
Gilmar Mendes deve assumir hoje o papel do Pacificador.
A sorte está lançada!
Só para lembrar: Eleições sem Lula é fraude.
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