Uma canção interrompida
Este é o nome do livro que nosso amigo e jornalista, Vitor Nuzzi, escreveu contando a vida de Geraldo Vandré. Um presente muito especial, de um amigo que conheci quando ele ainda trabalhava na grande imprensa e vivíamos tempos de redemocratização e de construção da CUT.
A editora Kuarup está de parabéns com a publicação. Vitor Nuizzi é um grande profissional e e teve a iniciativa de sair em busca das histórias e estórias de Geraldo Vandré, escrevendo sua biografia não autorizada.
Na dedicatória Vitor escreveu:
Para o Gilmar, "nego véio",
Para ler, caminhar e cantar.
Com certezas na frente
e histórias na mão.
Um abraço,
Vitor
Abril/2017.
Uma dedicatória carinhosa, um presente estimulante e uma reflexão sobre a vida e a música.
Será que os jovens conhecem as músicas de Vandré? Sei que muitos jovens conhecem as músicas dos Beatles e de Chico Buarque, mas não sei se eles conhecem Vandré...
Comprei vários livros de Zuza Homem de Mello contando histórias sobre nossa música e até das músicas dos Estados Unidos. Comprei livros sobre Tom Jobim, Carmen Miranda, a Bossa Nova e Caetano. Quando a gente aprende sobre a vida dos artistas, também aprende sobre a conjuntura.
Já que Vitor falou em "Com certezas na frente e histórias na mão", tenho perguntado aos amigos e colegas mais velhos se algum dia eles pensaram que depois de 1985 viveriam mais um golpe no Brasil e presenciariam a destruição do Brasil Social? Não achei nenhum até agora que tenha previsto isto. Como redemocratizar o Brasil? Como reconstruir o Brasil Social, de todos, com todos e para todos?
Tenho muitas histórias,
porém, tenho poucas certezas.
Uma delas, é que os golpistas passarão,
como passam as flores e os fuzis.
Comprem e leiam o bom livro de Vitor Nuzzi,
"Uma Canção Interrompida".
Vocês voltarão a caminhar e cantar...
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