Além da presença marcante dos instrumentos musicais de sopro, os jovens da classe média brincam nas ruas de São Paulo. Em Recife, Rio e Salvador isso é normal. Mas em São Paulo o normal é o medo e a repressão.
As Escolas de Samba, com todo o esforço das comunidades negras, de repente perderam o espaço no noticiário. Uma pena, já que ambos são importantes.
O bonito é ver os jovens brancos, bonitos e universitários incorporar a cultura popular oriunda das camadas mais pobres e excluídas. No entanto, não é recomendável que a praça seja ocupada pelos brancos, enquanto os negros ficam no espaço definido pelos brancos: O Sambrodomo.
Quando teremos o povo misturado?
Brancos e negros, bonitos, universitários e brincando o carnaval.
Sem repressão e sem violência.
Nós, que moramos na Vila Madalena, estamos vendo mais o lado branco e bonito. Mas também queremos ver o povo todo de São Paulo.
Um novo carnaval está surgindo.
Uma nova São Paulo também.
Com samba, suor, chuva e cerveja. É claro.
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