Poucos presentes e muitas preocupações
Por mais que a imprensa tende vender a ilusão de que está tudo bem,
as pessoas já não acreditam mais na imprensa.
Não vou falar dos políticos porque
os políticos já perderam o pouco que tinham
de credibilidade.
O Judiciário merece atenção,
por mais partidarizado que esteja,
está obrigando os políticos e empresários
a tomarem mais cuidado com a corrupção.
Também precisam de controle e de limites.
Os empresários continuam perdendo credibilidade.
Além de patrocinarem um golpe contra o povo,
patrocinam a corrupção e alguns estão presos.
O pior é que não são solidários nem entre eles.
Os trabalhadores, há, os trabalhadores,
quantas pessoas falam em teu nome!
Políticos, sindicalistas, empresários e jornalistas.
Será que estes efetivamente escutam o povo?
O povo está ficando mais pobre e mais angustiado.
Ainda temos os religiosos e as religiões.
O Natal é a principal data religiosa.
Mais há mais pastores pensando em dinheiro
do que pensando nas palavras de Deus.
Caminhamos para um final de 2016,
o ano que não será esquecido.
O ano da vergonha.
O ano do golpe civil.
E ninguém consegue imaginar como vai ser 2017.
O Natal foi de poucos presentes e muita austeridade.
No Brasil e no mundo.
O Ano Novo começa com muitas preocupações.
Desemprego, arrocho salarial, precarização do trabalho,
cortes nas políticas públicas, piora na saúde e na educação.
Juros abusivos e muita discussão política desnecessária.
O povo continuará passivo em 2017?
Deixará continuar um governo que é uma vergonha nacional?
Teremos um novo golpe civil ou teremos Diretas Já?
Ao desejar Feliz Ano Novo,
na verdade estamos torcendo para que seja
realmente um ano novo e esperançoso.
Na primeira guerra mundial os adversários se confraternizaram.
Mas a guerra continuou matando milhões de pessoas.
Não bastasse a primeira,
o mundo ainda presenciou a segunda,
mais feroz e mais destrutiva.
Ainda bem que temos o Papa Francisco.
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