Imprensa internacional faz campanha pelo FICA
Inglaterra - Um maluco matou a tiros e facadas uma deputada trabalhista que fazia campanha contra a saída do Reino Unido da União Europeia.
Enquanto as pesquisas sinalizavam que a campanha pela SAÍDA do Euro seria vitoriosa, a imprensa internacional vinha escondendo as notícias em cadernos internos e artigos confusos. Havia um pânico generalizado como se fosse o fim do mundo.
Agora que o maluco matou a deputada trabalhista, houve uma comoção internacional e todos os jornais, rádios e TVs do mundo estão transtornados e fazendo a campanha pelo FICA.
A Folha deu foto de capa, com manchete "Deputada contra saída do Reino Unido de bloco é assassinada".
O Globo também deu capa: Morte de deputada pode afetar o BREXIT.
O Estadão vem na mesma linha: "Deputada contrária à saída britânica da UE é morta".
Não há dúvida de que é lamentável uma pessoa ser assassinada por defender suas ideias. Não há dúvida de que temos que combater a violência e que temos que ser solidários com a jovem deputada trabalhista e liderança importante na campanha. Mas este plebiscito não pode ser decidido em função da morte da deputada.
A verdade é que a direção da União Europeia está velha, sem refletir o clamor do povo europeu e representa o mesmo modelo partidário que já não têm legitimidade social. O modelo de Estado criado a partir da Revolução Francesa já não serve mais.
O mundo precisa de um novo modelo de participação do povo de forma mais permanente, com a inclusão dos atores sociais e movimentos sociais. A saída da Inglaterra da UE será um passo importante para que a Europa acorde e comece a discutir um novo modelo de representação e participação.
O mundo está mudando e muita gente não consegue perceber as mudanças nem pensar em novas formas de participação e representação. Isto também vale para o Brasil e os países da América Latina. Os Estados Unidos já sente a mudança. Lá as eleições presidenciais revelam o impasse do sistema bipartidário...
Um outro mundo é possível e necessário!
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