As flores de maio
Hoje, quando passei cedo pela Rua Purpurina, na Vila Madalena, fiquei olhando as lindas flores do Ipê. Quase parei o carro para tirar fotos, mas o trânsito não recomenda. Mais tarde, quando abri o Facebook, vi a mensagem do dia 30 de maio de 2015, no ano passado, que a mensagem era sobre as flores dos ipês da Rua Purpurina. Estes cumpriram o calendário e floriram na mesma época. Pena que eu não tenha fotos. Mas estão lindos.
A cidade de São Paulo está colorida com as flores dos Ipês.
Mesmo o pé de Ipê do Anhangabau já começou a florir.
Apesar da poluição.
Eu gostaria muito que o Brasil também fosse previsível, que os políticos respeitassem seus eleitores e à sociedade, que a Justiça funcionasse com transparência e com equidade, que a imprensa fosse mais ética, que os movimentos sociais parassem menos o trânsito e que o Brasil tivesse mais trens e metrôs. Já pensaram a alegria de acreditar na gestão pública? Puder andar nas ruas sem medo dos bandidos? Puder ir ao cinema ou ao parque andando e deixar o carro em casa?
Quem sabe esteja na hora da virada?
Quem sabe as pessoas percebam que o problema é estrutural, que temos pessoas que roubam, mas que a estrutura do Estado brasileiro não serve mais para nós?
Vão vender a BRF?
Mesmo falando das flores e do Brasil, eu gostaria de registrar aqui que há acontecendo com a BRF, uma grande empresa de alimentos e derivados de carne. Abilio entrou como presidente e o jornal Valor andou publicando que há uma grande empresa americana interessada em comprá-la. Parece que o interesse aumentou, porque o meu blog começou a ser visitado sobre a venda da BRF.
Enquanto as flores me dão alegria, a venda de empresas brasileiras aos estrangeiras me causam um verdadeiro constrangimento. Fico com a sensação de que os brasileiros não têm auto-estima...
Vamos ver como vão ser as flores de junho.
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