Aumenta o número de entidades patronais e de trabalhadores que defendem uma solução para a crise econômica, política e social. Desta vez são entidades nacionais de peso como a OAB - Ordem dos Advogados do Brasil, a CNI, a CNT e a CNS. Industria, Transporte e Saúde privada.
Se os trabalhadores estão contra a crise, se os empresários estão contra a crise, o quê os políticos estão esperando para parar este boicote e tanta chantagem? Estão esperando que a economia pare de vez, que as demissões se transformem em tragédia e que o povo transforme-se em hordas?
Não adianta os golpistas e a manipuladores da Justiça tentarem botar Lula na cadeia ou tentar torná-lo inelegível. O mais correto é convidar o Lula para ser parte da solução do Brasil. Lula, Temer, Alckmin, Renan, Serra e os representantes patronais e dos trabalhadores precisam se reunir e fazer um acordo de governabilidade. A quem interessa o quanto pior melhor?
As "Forças Vivas" do Brasil são as empresas e os trabalhadores. Os políticos são sustentados pelas empresas e pelos trabalhadores. Portanto, a voz das forças produtivas estão exigindo UM BASTA!
Já que o Estado brasileiro está sem direção tanto no executivo, como no legislativo como no judiciário, a NAÇÃO brasileira clama pela ordem, pelo trabalho, pela produção, pela PAZ.
Leiam o documento dos empresários e da OAB.
Carta à Nação
O
Brasil se encontra numa crise ética, política e econômica que demanda ações
imediatas para sua superação.
Independentemente
de posições partidárias, a nação não pode parar nem ter sua população e seu
setor produtivo penalizados por disputas ou por dificuldades de condução de um
processo político que recoloque o país no caminho do crescimento.
É
preciso que as forças políticas, de diversos matizes, trabalhem para a correção
de rumos da nação. É uma tarefa que se inicia pelo Executivo, a quem cabe o
maior papel nessa ação, mas exige o forte envolvimento do Congresso, Judiciário
e de toda a sociedade.
Mudanças,
respeitando-se a Constituição, se fazem necessárias.
Por
um lado, é preciso dar força aos órgãos de investigação e ao Poder Judiciário
para que, nos casos de corrupção, inocentes sejam absolvidos e culpados
condenados. A corrupção não pode seguir como um empecilho para o desenvolvimento
do país.
É
preciso implementar, de maneira célere e efetiva, medidas para melhorar o
ambiente de negócios no país, evitando o crescimento do desemprego ou o
prolongamento da recessão.
Entre
elas, destaca-se a necessidade de ampliação da segurança jurídica no país, com
regras claras e cumprimento de contratos e obrigações, evitando que potenciais
investimentos sejam perdidos.
A
nação também precisa ser desburocratizada, facilitando o processo produtivo e
garantindo um ambiente de negócios em que o Estado deixe de agir como um freio
à expansão econômica.
É
preciso que seja realizado um forte investimento em infraestrutura, em parceria
com a iniciativa privada nacional e estrangeira, para retornar o processo de
crescimento econômico.
Deve-se,
ainda, reduzir imediatamente o tamanho do Estado, assegurando que o mérito e o
profissionalismo sejam os critérios na escolha de servidores.
Também
não é mais possível postergar a reforma tributária, que deve eliminar fontes de
cumulatividade e garantir direitos aos contribuintes.
Noutro
campo, também deve-se rever as regras de crescimento automático de gastos de
modo a permitir a sustentabilidade dos investimentos em saúde e educação, e sem
abdicar da necessidade de permanente inclusão de novos segmentos da sociedade brasileira
no mercado de consumo.
Esperamos
a sensibilidade dos políticos eleitos para a implementação de uma agenda que
abra caminhos para a superação das crises e para a recuperação da confiança dos
brasileiros.
Por
fim, as entidades signatárias, com a publicação desta carta, formam um fórum
permanente de apresentação de propostas para que a sociedade civil tenha um
papel ativo na construção de um Brasil democrático e próspero.
Brasília,
19 de agosto de 2015.
OAB
Nacional
Confederação
Nacional da Indústria (CNI)
Confederação
Nacional do Transporte (CNT)
Confederação
Nacional de Saúde (CNS)
Nenhum comentário:
Postar um comentário