Mais de 6 bi no trimestre. É mole?
Itaú esperou o Bradesco comunicar a compra do HSBC Brasil para mostrar que não precisava comprar mais nenhum banco no Brasil. Sua estratégia agora é comprar bancos na América Latina e transformar-se no maior e melhor banco das Américas, fora dos Estados Unidos e Canadá.
O que o Bradesco pagou sobre o HSBC é menos do que o lucro do Itaú em apenas um ano!
Além de humilhar a concorrência, o banco mostra ao Brasil como se ganha dinheiro. Mostra também ao governo federal de que, mesmo sendo oposição ao governo, ganha muito dinheiro e pode fazer concorrência aos bancos estatais...
Se as "forças ocultas" estão destruindo as megas construtoras brasileiras, as "forças ocultas" poderão mais tarde querer alterar o mercado financeiro nacional. É tudo questão de tempo e de lugar...
Vejam a boa matéria do jornal Valor deste dia 04 de agosto de 2014.
Lucro recorrente do Itaú avança 23% no trimestre,
para R$ 6,13 bi
Valor - 04/08/2015 - Por Daniela Machado e Fabiana Lopes
SÃO PAULO - (Atualizada às 8h08) O Itaú Unibanco teve lucro
líquido contábil de R$ 5,984 bilhões no segundo trimestre, com
alta de 22,1% sobre o mesmo período do ano passado.
O lucro
ajustado, que exclui itens não recorrentes, subiu 23,3% e alcançou
R$ 6,134 bilhões, um pouco acima da projeção de analistas.
A projeção média de analistas consultados pelo Valor era de
lucro de R$ 5,818 bilhões.
A carteira de crédito — incluindo avais, fianças e títulos privados — terminou o segundo trimestre com saldo
de R$ 566,6 bilhões, 2,1% menor que o reportado no primeiro trimestre e 9,3% maior que o visto no mesmo
período do ano passado.
Assim como nos seus rivais, o câmbio foi um dos fatores que ajudaram na expansão anual da carteira.
Segundo o Itaú, desconsiderando-se o efeito da variação cambial, a carteira de crédito teria encolhido 1,0%
no trimestre e crescido apenas 2,6% em 12 meses.
No fim de junho, R$ 126,7 bilhões do total dos ativos de
crédito do banco eram denominados ou indexados a moedas estrangeiras.
No segmento de pessoas físicas, a instituição manteve a estratégia de se concentrar em carteiras de menor
risco. Nesse sentido, a carteira de consignado mostrou evolução de 52,3% em 12 meses, a R$ 45,517 bilhões,
enquanto o estoque de crédito imobiliário teve expansão de 20,8%, para R$ 31,7 53 bilhões. Por outro lado,
o estoque de financiamentos para aquisição de veículos teve redução de 30,2%, a R$ 23,7 86 bilhões.
Nas pessoas jurídicas, o saldo de empréstimos a grandes empresas aumentou 8,3% em 12 meses e recuou
3,2% no trimestre, para R$ 211,9 bilhões. O estoque para micro, pequenas e médias se expandiu apenas 0,7 %
em 12 meses e recuou 2,3% na comparação trimestral.
O índice de inadimplência do banco mostrou piora na comparação com o primeiro trimestre, passando de
3% para 3,3% no segundo trimestre. No mesmo período do ano passado, no entanto, o índice era de 3,4%. As
despesas do banco com provisão para devedores duvidosos (PDD) somaram R$ 5,520 bilhões, com alta de
23,6% em 12 meses.
O banco, que havia revisado suas estimativas de crédito no primeiro trimestre, manteve a perspectiva de
crescimento da carteira total na faixa entre 3% a 7 % neste ano.
No balanço, consta ainda que as despesas com provisão para perdas com crédito (PDD) aumentaram 23,6%
sobre o mesmo período de 2014, para R$ 5,520 bilhões.
Na semana passada, o Bradesco reportou lucro contábil de R$ 4,47 3 bilhões de abril a junho, com alta de
18,4%. O lucro ajustado foi de R$ 4,504 bilhões. No caso do Santander Brasil, o lucro contábil foi de R$ 3,881
bilh ões e o ajustado, sem o efeito da reversão de provisões fiscais, foi de R$ 1,67 5 bilhão.
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