A voz da sabedoria...
Na guerra, quem mais sofre são os pobres, os trabalhadores e as trabalhadoras. A melhor arma para a Classe Trabalhadora é a Consciência de Classe. Que vem da educação escolar, formação familiar, valores religiosos e culturais.
Se a Classe Trabalhadora é maioria da população e se houver Democracia com voto universal de cada pessoa um voto, a Classe Trabalhadora será governo eleito democraticamente e caberá defender seu governo se for ameaçado. Defender na paz e na guerra. Mas, preferencialmente, sempre pela paz e pela sabedoria.
Os Estados Unidos sempre tiveram a democracia do "big stick", tanto internamente como externamente. As regras lá são explicitadas... Tem uma hegemonia que não deve ser ameaçada.
Aqui no Brasil, esta hegemonia branca, colonizada, serviçal da hegemonia inglesa ou americana, nunca foi de fato ameaçada. Tivemos alguns levantes regionais, mas nacionalmente nunca houve um grande desafio. O principal desafio foi agora com os governos Lula e Dilma, que não ameaçam a hegemonia capitalista nem a dependência aos Estados Unidos e Europa. Ser contra estes governos progressistas é mais ranço conservador do que preconceito de classe.
O Brasil demorou 500 anos para ter sua primeira central sindical. Da mesma forma, demorou 500 anos para eleger um trabalhador como presidente e uma mulher como presidenta. Tudo isto não pode ser interrompido com golpe jurídico, civil ou militar...
A CUT, em reunião em Brasília, refletiu a conjuntura e chegou a conclusão que:
Nossas armas são as da democracia,
reafirma Direção Nacional
da CUT
Escrito
por: Direção Nacional da CUT • Publicado em: 14/08/2015 - 14:07 • Última
modificação: 14/08/2015 - 14:20
A
Direção Nacional da CUT, reunida em Brasília no dia 14 de agosto, manifesta seu
mais veemente repúdio a qualquer tentativa de impeachment da presidenta Dilma,
eleita democraticamente pela população brasileira, ao mesmo tempo em que
expressa sua posição contrária à atual política econômica, que leva o país à
recessão e penaliza a classe trabalhadora com o desemprego e a perda de
direitos.
Resistiremos
ao golpe junto com os movimentos sociais e com o povo na rua no dia 20 de
agosto em defesa dos direitos, da liberdade e da democracia. Faremos das
campanhas salariais em curso neste semestre uma trincheira na defesa dos
reajustes dos salários dos trabalhadores, dos direitos trabalhistas e contra
qualquer tipo de golpe e, se for necessário, paralisaremos o país com a greve
geral em defesa da democracia.
Lutaremos
contra a pauta conservadora imposta pelo Congresso, que promove o retrocesso
político, o preconceito e a intolerância, retira direitos e entrega o patrimônio
público a empresas estrangeiras. Somos contrários à agenda proposta pelo
presidente do senado Renan Calheiros-Levy que promove a agenda neoliberal no
país.
Nossa
agenda é outra, em torno dela mobilizaremos a classe trabalhadora. Queremos
mudança da atual política econômica. Faremos a defesa intransigente da
Petrobrás, contra o projeto do Senador José Serra que altera o regime de
partilha na exploração do Pré-Sal. Estaremos nas ruas e no Congresso contra o
PLC 30/15 que permite a terceirização da atividade-fim, contra a lei
antiterrorismo e contra a redução da maioridade penal.
No lugar
da atual política econômica recessiva, que cria condições para a restauração
neoliberal e para um novo ciclo de reestruturação produtiva das empresas, que
utilizará, entre outros instrumentos, a redução de postos de trabalho, a CUT
defende a retomada do crescimento com base no investimento, no fortalecimento
da indústria e da agricultura familiar, na ampliação do emprego, na
redistribuição de renda, no combate à desigualdade e na inclusão social.
A saída
da crise é com o povo nas ruas defendendo a democracia, as reformas populares e
uma política econômica coerente com o projeto vitorioso nas urnas.
São Paulo, 14 de agosto de 2015.
DIREÇÃO NACIONAL DA CUT
Companheiro Gilmar tudo isto é uma grande verdade mas não foi o que disse o nosso presidente
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