Desde domingo sem ler jornais e cuidando da saúde da família, quando fui ver os jornais acumulados, inclusive desta quarta-feira, a melhor notícia de todas é a boa reportagem do Caderno 2 do Estadao de domingo, sobre a exposição de Picasso no CCBB. Bem no Centro Histórico de São Paulo. A fila vai ser imensa, mas vale a pena...
Por coincidência, a exposição foi aberta ao público a partir de hoje.
Ao ler a reportagem sobre Picasso, fiquei pensando sobre o que será que Picasso mexe tanto com as pessoas. Quantas telas de Picasso eu é minha esposa já vimos? Com certeza, centenas... E não cansamos de ver Picasso. Inclusive porque em nossa sala em casa há uma cópia do quadro " mulher arrumando os cabelos" do início da carreira de Picasso, mas que já evidencia o grande artista. Vejam que eu disse copia. Nada de original, senão o pessoal do Lava Jato vai achar que eu sou do esquema das construtoras e Petrobras. Nossa bela copia foi comprada em Nova York, com belas histórias de um janeiro frio, muito vento e muitas visitas aos museus.
No início deste ano, tivemos oportunidade de ir ao Museu Reina Sofia, em Madrid. QO que tinha lá, além de muitas obras de Picasso? Guernica e seus estudos preparatórios. Quem não chora ao ver tanta arte e tanta história?
Quantos rostos de mulher? Quantas mulheres? Quanto simbolismo?
Será que Picasso mexe tanto com a gente porque a violência do século XX continua presente? Será que vamos ter novas Guernicas? O fascismo espanhol, contaminou a Europa, como a peste negra, e contaminou o mundo no século passado.
A Espanha continua sendo o laboratório do mundo. Tanto por ser Europa católica, como por estar vizinha da África e ser palco de grandes contradições. Mas, não é fácil entender a Espanha...
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