Apagando a História dos
Bancos no Brasil
FHC completou a
concentração de capital e poder, começada pela ditadura militar.
O neoliberalismo implantado
por Collor e FHC privatizou tudo que foi possível e fez uma Reforma Bancária,
complementando a de Roberto Campos. Com a reforma bancária de Mallan e FHC, o
sistema financeira nacional passou a existir somente com sedes em São Paulo.
Acabou a concorrência e a União Federativa ficou enfraquecida.
A gana concentradora do
sistema financeira pegou tanto os bancos públicos estaduais como os bancos
privados de menor porte. O Bamerindus era um grande banco, mas era menor do que
o Itaú e o Bradesco, os grandes beneficiários.
O Bamerindus era um grande
banco do Paraná, de propriedade de Zé Eduardo Vieira, o banqueiro e empresário
que mais ajudou na eleição de FHC. Como recompensa, teve seu banco intervido
pelo Banco Central e vendido a preço de banana para o HSBC e o resto para o
BTG.
Ver o Bamerindus ser
despedaçado e vendido em pedaços dá uma tristeza muito grande. Mas o Paraná e muitos empresários locais ainda não
perceberam o quanto a política econômica concentradora foi ruim para a
Democracia Nacional.
Bamerindus tem liquidação
encerrada após ser vendido ao BTG Pactual
Por Eduardo Campos | Valor - 20/12/2014 às 10h52
BRASÍLIA
- O presidente do Banco Central (BC),
Alexandre Tombini, declarou encerrada a liquidação extrajudicial do Banco
Bamerindus do Brasil e empresas correlatas. O regime especial foi decretado em
1997.
De
acordo com o Ato do Presidente número 1.286, o fim da liquidação leva em conta
“a aquisição do controle acionário da sociedade, que propicia a retomada de
suas atividades econômicas sob nova administração, com alteração da denominação
social para BSPE Participações e Empreendimentos”.
Em
janeiro do ano passado, o BTG Pactual fechou a compra do Bamerindus por R$ 418
milhões. O dinheiro será pago ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC), maior
credor do banco, em cinco parcelas anuais.
O
maior atrativo do Bamerindus eram seus créditos tributários. Com eles, o grupo
BTG, que opera com lucro, poderá reduzir os impostos a pagar.
Em
julho desde ano, a operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade). A marca Bamerindus, que pertence ao HSBC, ficou fora do
acerto de compra. (Colaborou Carolina Mandl)
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