Como dar um salto de qualidade no Brasil?
O Brasil tem uma História de acomodação e negação. Surge o discurso do novo, o povo começa a movimentar-se e, quando pensa a coisa vai, o país para e acomoda-se. Como a lenda de Sísifo, Há vários séculos esta nossa história se repete. Falsas guerras e falsas revoluções...
A Europa, ao contrário do Brasil e da América Latina, é sempre um barril de pólvoras com revoluções nacionais que se espalham pelo continente e depois contaminam o mundo... As transformações atuais ainda estão para ser bem escritas e analisadas, mas o maior evento do século passado, a segunda guerra mundial, já está bem documentado e temos um ótimo livro para entender o que se passou depois dele.
O livro "Pós-Guerra - Uma História da Europa desde 1945", de Tony Judt é um livro para ser sempre relido. Depois de tudo que está mostrado no livro, tivemos a implosão da União Soviética no final do século vinte e suas profundas mudanças na Europa e no mundo.
Ao estudar o passado podemos descobrir como lidar com o presente
e apontar para um futuro melhor para todos.
Nestas férias, em vez de perder tempo com jornais ruins e manipuladores, leia bons livros e descubra seu novo mundo e sua nova vida.
Feliz 2015!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
É possível ficar rico sozinho?
Qual é o segredo da riqueza?
Podemos tentar descobrir as duas perguntas acima lendo dois livros bem distintos.
O primeiro é brasileiro e tenta mostrar como os milhões de brasileiros moradores de Favelas e Periferias melhoraram de vida e passaram a ser consumidores da Nova Classe Média. O título do livro é: "Um país chamado Favela", de autoria de Renato Meirellles & Celso Athayde. O livro retrata a profunda transformação que o Brasil passou desde o fim do período de inflação escandalosa com o Plano Real de FHC até o Período de Ouro de Lula com sua distribuição de renda, inclusão social e crescimento econômico.
O segundo livro fala do mundo pré-capitalista e o início do capitalismo. Seu nome é "O Desconforto da Riqueza - A cultura holandesa na época de ouro", seu autor é Simon Schama. A partir das experiências holandesas, a Inglaterra vai desenvolver o capitalismo e conquistar o mundo. O modo de vida que temos hoje tem muito a ver com estes dois países, além do lusitano, é claro. Como diz Chico Buarque.
"A próspera república holandesa do século XVII foi uma experiencia político-social tão singular quanto a democracia americana em seus primórdios. Criar uma nação a partir de um conjunto de províncias e comunidades díspares, construir uma identidade coletiva e se tornar uma potência mujndial em menos de um século não era tarefa simples.
Atento aos detalhes cotidianos, aos pequenos eventos, Simon encontra no âmago do imaginário holandês um dilema ético central: como conciliar riqueza e moralidade, como fundar uma comunidade moral respirando o doce aroma da prosperidade?"
Não são os mesmos dilemas de hoje?
Podemos tentar descobrir as duas perguntas acima lendo dois livros bem distintos.
O primeiro é brasileiro e tenta mostrar como os milhões de brasileiros moradores de Favelas e Periferias melhoraram de vida e passaram a ser consumidores da Nova Classe Média. O título do livro é: "Um país chamado Favela", de autoria de Renato Meirellles & Celso Athayde. O livro retrata a profunda transformação que o Brasil passou desde o fim do período de inflação escandalosa com o Plano Real de FHC até o Período de Ouro de Lula com sua distribuição de renda, inclusão social e crescimento econômico.
O segundo livro fala do mundo pré-capitalista e o início do capitalismo. Seu nome é "O Desconforto da Riqueza - A cultura holandesa na época de ouro", seu autor é Simon Schama. A partir das experiências holandesas, a Inglaterra vai desenvolver o capitalismo e conquistar o mundo. O modo de vida que temos hoje tem muito a ver com estes dois países, além do lusitano, é claro. Como diz Chico Buarque.
"A próspera república holandesa do século XVII foi uma experiencia político-social tão singular quanto a democracia americana em seus primórdios. Criar uma nação a partir de um conjunto de províncias e comunidades díspares, construir uma identidade coletiva e se tornar uma potência mujndial em menos de um século não era tarefa simples.
Atento aos detalhes cotidianos, aos pequenos eventos, Simon encontra no âmago do imaginário holandês um dilema ético central: como conciliar riqueza e moralidade, como fundar uma comunidade moral respirando o doce aroma da prosperidade?"
Não são os mesmos dilemas de hoje?
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
O Livro das Maravilhas
Com este nome, quase ninguém o conhece
Como vivemos numa época de auto-ajuda, quem ver o título acima tende a pensar que é mais um livro estimulando as pessoas a ser feliz. Como ser feliz numa época tão confusa? Ser uma Poliana ou um Cândido? Talvez...
Mas o livro com o título: "O Livro das Maravilhas" é o livro escrito a partir dos depoimentos de Marco Polo relatando sua convivência de longos anos na China, quando o mundo ocidental ainda não conhecia o Império do Meio. É um dos livros mais interessantes que já vi.
"No fim do século XIII, a Europa cristã prepara-se para o grande mergulho que, da perda da Terra Santa à Peste Negra e da Peste Negra ao Grande Cisma, a conduzirá para a Renascença.
O mundo islâmico sofre o ataque mongol. O Califado, o Bizâncio e o Santo Império Germânico entram em declínio. É nesta época transitória que três mercadores venezianos, Nicola, Mafeo e Marco Polo, vão deixar sua marca no mundo... "
Minha impressão é que estamos vivendo uma época parecida com esta. A Europa em profunda transição, os Estados Unidos perdendo o controle da situação e a Ásia emergindo para retomar seu lugar na História. A África e a América Latina vem mais atrasados, mas estão buscando também seus caminhos.
Procurem nas livrarias e leiam. O Livro de Marco Polo, o livro das maravilhas...
Como vivemos numa época de auto-ajuda, quem ver o título acima tende a pensar que é mais um livro estimulando as pessoas a ser feliz. Como ser feliz numa época tão confusa? Ser uma Poliana ou um Cândido? Talvez...
Mas o livro com o título: "O Livro das Maravilhas" é o livro escrito a partir dos depoimentos de Marco Polo relatando sua convivência de longos anos na China, quando o mundo ocidental ainda não conhecia o Império do Meio. É um dos livros mais interessantes que já vi.
"No fim do século XIII, a Europa cristã prepara-se para o grande mergulho que, da perda da Terra Santa à Peste Negra e da Peste Negra ao Grande Cisma, a conduzirá para a Renascença.
O mundo islâmico sofre o ataque mongol. O Califado, o Bizâncio e o Santo Império Germânico entram em declínio. É nesta época transitória que três mercadores venezianos, Nicola, Mafeo e Marco Polo, vão deixar sua marca no mundo... "
Minha impressão é que estamos vivendo uma época parecida com esta. A Europa em profunda transição, os Estados Unidos perdendo o controle da situação e a Ásia emergindo para retomar seu lugar na História. A África e a América Latina vem mais atrasados, mas estão buscando também seus caminhos.
Procurem nas livrarias e leiam. O Livro de Marco Polo, o livro das maravilhas...
domingo, 28 de dezembro de 2014
Livre pensar e recesso
Para onde estamos indo?
Chegamos a mais um final de ano. As pessoas tiram férias, o judiciário e os políticos entram em recesso no Brasil. Diminuem as más notícias. Mas o clima ruim continua. Ficamos sabendo de mais conhecidos que estão procurando emprego e não encontram com a mesma facilidade que antes. As escolas particulares aumentaram o preço da mensalidade, dificultando a vida dos pais.
Há épocas que, mesmo no caos, nós sabemos para onde estamos indo. Mas, há épocas, como agora, que, mesmo estando empregados, não sabemos para onde estamos indo. A incerteza é ampla, geral e irrestrita. Com a incerteza vem a insegurança e com a insegurança vem a violência.
Como todos precisamos descansar um pouco, vou fazer um recesso de noticias de jornais neste blog durante quinze dias. Neste período não abordarei notícias rotineiras, só reflexões fora do nosso dia específico. Vou tentar olhar de fora para tentar ver a conjuntura de forma mais abrangente. Vou fazer textos curtos, como pequenas mensagens e reflexões.
Quem sabe, do caos de 2014 e 2015, renasça um Brasil mais cuidadoso e respeitoso.
Chegamos a mais um final de ano. As pessoas tiram férias, o judiciário e os políticos entram em recesso no Brasil. Diminuem as más notícias. Mas o clima ruim continua. Ficamos sabendo de mais conhecidos que estão procurando emprego e não encontram com a mesma facilidade que antes. As escolas particulares aumentaram o preço da mensalidade, dificultando a vida dos pais.
Há épocas que, mesmo no caos, nós sabemos para onde estamos indo. Mas, há épocas, como agora, que, mesmo estando empregados, não sabemos para onde estamos indo. A incerteza é ampla, geral e irrestrita. Com a incerteza vem a insegurança e com a insegurança vem a violência.
Como todos precisamos descansar um pouco, vou fazer um recesso de noticias de jornais neste blog durante quinze dias. Neste período não abordarei notícias rotineiras, só reflexões fora do nosso dia específico. Vou tentar olhar de fora para tentar ver a conjuntura de forma mais abrangente. Vou fazer textos curtos, como pequenas mensagens e reflexões.
Quem sabe, do caos de 2014 e 2015, renasça um Brasil mais cuidadoso e respeitoso.
sábado, 27 de dezembro de 2014
Para onde vai 2015?
São dois prá lá e dois prá cá...
Se tudo correr bem, viveremos um agitado bolero tropical em 2015. Ora o governo tendo que agradar a direita, ora tendo que agradar a esquerda. No meio disto tudo está o povo. Se a economia melhorar, o ânimo do povo melhora, se a economia piorar, o ânimo do povo piora. Isto é mais importante do que a Petrobras e a corrupção. Ambos fazem parte da nossa história. A Petrobras e a Corrupção. E este Congresso Nacional não vai resolver nem uma coisa, nem outra. Até porque os congressistas dependem das duas coisas. Como financiar campanhas? Podem mudar as formas, mas não mudarão o conteúdo.
O diferente a partir de 2015 será que os atores sociais precisarão ser mais ativos na defesa de suas reivindicações. O governo cuidará da governabilidade, equilibrando-se entre as partes. A esquerda representada pelos movimentos sociais e a direita representada pela maioria do Congresso Nacional e pela imprensa golpista, que não deu trégua nem no Natal. Isto mostra que as perspectivas não serão boas. Nem para um lado, nem para o outro. Viveremos um parlamentarismo informal, sem as vantagens do bom parlamentarismo.
Aproveitando que o Brasil descansa no início do ano, não analisarei noticias da imprensa por um período. Aproveitarei para ficar um pouco mais com a família, colocar no blog reflexões sobre a atualidade e o passado histórico da humanidade. Nosso presente é reflexo do nosso passado, mesmo que distante no tempo e no espaço. A China, a Índia e tantos outros países nos afetam mais do que a nossa rotina atual.
Vocês verão que, mesmo a imprensa sendo importante, nós conseguimos viver um período sem ela.
Que venha nosso "Bolero Tropical"!
Se tudo correr bem, viveremos um agitado bolero tropical em 2015. Ora o governo tendo que agradar a direita, ora tendo que agradar a esquerda. No meio disto tudo está o povo. Se a economia melhorar, o ânimo do povo melhora, se a economia piorar, o ânimo do povo piora. Isto é mais importante do que a Petrobras e a corrupção. Ambos fazem parte da nossa história. A Petrobras e a Corrupção. E este Congresso Nacional não vai resolver nem uma coisa, nem outra. Até porque os congressistas dependem das duas coisas. Como financiar campanhas? Podem mudar as formas, mas não mudarão o conteúdo.
O diferente a partir de 2015 será que os atores sociais precisarão ser mais ativos na defesa de suas reivindicações. O governo cuidará da governabilidade, equilibrando-se entre as partes. A esquerda representada pelos movimentos sociais e a direita representada pela maioria do Congresso Nacional e pela imprensa golpista, que não deu trégua nem no Natal. Isto mostra que as perspectivas não serão boas. Nem para um lado, nem para o outro. Viveremos um parlamentarismo informal, sem as vantagens do bom parlamentarismo.
Aproveitando que o Brasil descansa no início do ano, não analisarei noticias da imprensa por um período. Aproveitarei para ficar um pouco mais com a família, colocar no blog reflexões sobre a atualidade e o passado histórico da humanidade. Nosso presente é reflexo do nosso passado, mesmo que distante no tempo e no espaço. A China, a Índia e tantos outros países nos afetam mais do que a nossa rotina atual.
Vocês verão que, mesmo a imprensa sendo importante, nós conseguimos viver um período sem ela.
Que venha nosso "Bolero Tropical"!
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Ressaca do Natal
Lazer paulistano: Shopping
Como boa parte da população de São Paulo, que não vai para praia ou para o interior visitar os parentes, ficamos em São Paulo convivendo com o calor tropical e suas chuvas no final da tarde.
Além de repetir a comida da ceia de Natal por mais vários dias, fomos ao Shopping trocar presentes ou comprar coisas necessárias. O maior lazer dos paulistanos é ir aos shoppings fazer compras, tomar cafezinho e ir aos cinemas, com estacionamento e mais segurança do que as ruas da cidade.
Entre as bugigangas compradas, nos deparamos com uma cena cada vez mais comum nas lojas. Pedimos para ver os modelos de porta-documentos e dinheiro para levar para viagem. A vendedora mostrou dois modelos. Um custava 35,00 reais e outro 89,90. Isto é, quase o triplo do preço. Embora os modelos fossem quase iguais e o tecido, idem.
O que justificava a diferença nos preços?
Um tinha uma marca "francesa" e o outro tinha uma marca "brasileira" ou algo parecido. Cismado eu ponderei com minha esposa: Aposto que os dois são feitos na CHINA. Bingo! Não deu outra. Os dois produtos eram fabricados na China, só que um tinha "grife" francesa. A lógica capitalista de consumo feminino estimula este tipo de coisa. Dois produtos iguais, sendo que um custa o triplo do outro só pela marca.
Vaidade! O capitalismo vive da vaidade, da inveja e do preconceito. E os chineses, como bons comunistas, vivem de explorar o capitalismo do mundo... Que ironia! Os comunistas não conseguem viver sem os capitalistas.
Enquanto 2015 não chega, temos que conviver com nosso lazer de consumo, fazendo compras, dívidas que se juntarão ao IPVA, IPTU, material escolar dos filhos e tantas outras despesas do início do ano.
Ainda bem que a economia está em recessão. Assim o povo vai consumir menos, dever menos, ficar menos inadimplente e poderá ter um segundo semestre menos ansioso.
Como boa parte da população de São Paulo, que não vai para praia ou para o interior visitar os parentes, ficamos em São Paulo convivendo com o calor tropical e suas chuvas no final da tarde.
Além de repetir a comida da ceia de Natal por mais vários dias, fomos ao Shopping trocar presentes ou comprar coisas necessárias. O maior lazer dos paulistanos é ir aos shoppings fazer compras, tomar cafezinho e ir aos cinemas, com estacionamento e mais segurança do que as ruas da cidade.
Entre as bugigangas compradas, nos deparamos com uma cena cada vez mais comum nas lojas. Pedimos para ver os modelos de porta-documentos e dinheiro para levar para viagem. A vendedora mostrou dois modelos. Um custava 35,00 reais e outro 89,90. Isto é, quase o triplo do preço. Embora os modelos fossem quase iguais e o tecido, idem.
O que justificava a diferença nos preços?
Um tinha uma marca "francesa" e o outro tinha uma marca "brasileira" ou algo parecido. Cismado eu ponderei com minha esposa: Aposto que os dois são feitos na CHINA. Bingo! Não deu outra. Os dois produtos eram fabricados na China, só que um tinha "grife" francesa. A lógica capitalista de consumo feminino estimula este tipo de coisa. Dois produtos iguais, sendo que um custa o triplo do outro só pela marca.
Vaidade! O capitalismo vive da vaidade, da inveja e do preconceito. E os chineses, como bons comunistas, vivem de explorar o capitalismo do mundo... Que ironia! Os comunistas não conseguem viver sem os capitalistas.
Enquanto 2015 não chega, temos que conviver com nosso lazer de consumo, fazendo compras, dívidas que se juntarão ao IPVA, IPTU, material escolar dos filhos e tantas outras despesas do início do ano.
Ainda bem que a economia está em recessão. Assim o povo vai consumir menos, dever menos, ficar menos inadimplente e poderá ter um segundo semestre menos ansioso.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
As flores do Natal
Os sonhos do Natal
Ontem à noite, enquanto ceiávamos, fiquei olhando as flores do nosso quintal. Chama-me muito a atenção as flores do pé de "Lágrimas de Cristo" . Todo ano, no inverno ele vira um monte de gravetos secos, depois, com a chegada das chuvas eles brotam e já vão florindo. No Natal as flores estão no ápice.
Da sala, no entanto, vemos assim:
Como estes ciclos de vida acontecem todos os anos e em cada Natal temos novos desejos e novos sonhos, curiosamente varios se realizaram...
Vencemos mais uma difícil eleição, nossa filha está concluindo o curso e voltará a morar em São Paulo e nós, os pais, estamos ficando mais velhos e mais felizes.
Até as outras floras pediram para aparecer nas fotos...
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Flor e fruto especiais
Em plena Vila Madalena
Você conhece está flor?
E este fruto?
É a flor do maracujá e o fruto é o maracujá!
Em plena rua da Vila Madalena e em pleno Natal.
Dizem que o dia 25 de dezembro era a comemoração da colheita no Oriente Médio. Por isto que é uma festa de fartura e os cristãos escolheram este dia comemorativo como data de nascimento de Cristo, o libertador...
A flor de maracujá também tem a ver com a história de Cristo.
Mas aí é outra história...
Mas aí é outra história...
Passe o Natal com a família e com os amigos.
Se estiver viajando, junte-se aos moradores locais e comemore.
Se estiver viajando, junte-se aos moradores locais e comemore.
O mundo é uma grande família e a Terra é nossa Pátria.
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
A beleza da chuva na Nandina
Pequenas gotas de chuva
Sem comentários..
A beleza da chuva na Nandina.
O Espírito do Natal é assim.
Simples, fraterno e singelo.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Dilma, a Esquerda e o Mercantilismo
O melhor artigo de Renato
Janine não pode ser mostrado
Não consegui reproduzir o ótimo artigo de Janine, publicado no jornal Valor de hoje. Mesmo sendo assinante do jornal. Agora os artigos e matérias são propriedade privada do
jornal Valor.
Na disputa de mercado, entre jornais impressos e as redes
sociais, os jornais impressos e as empresas de comunicação capitalistas estão
cada vez mais dificultando o direito de as redes sociais repercutirem os
artigos de qualidade. Concordo que são propriedades privadas e produtos
comprados, pagos para terem o direito de comercialização.
Confesso que não sei quem
perde mais:
os leitores, os autores, os jornais impressos ou as redes sociais.
Não cobro e nunca proibi alguém de reproduzir o que escrevo no blog.
E olhem que são quase 400 mil acessos originários de mais de 110 países!
Eu sempre tenho dito e
repetido que, no Brasil de hoje, o melhor jornal do país é o Valor. Sempre que
reproduzia uma matéria ou artigo, fazia questão de enfatizar a qualidade do
jornal. Sempre melhor que a Folha, o Estadão ou o Globo. Agora, meus leitores
não terão mais acesso aos bons textos do jornal Valor. Faz parte do jogo...
Mas, quem puder deve ler o
melhor artigo que já li de Renato Janine. A melhor análise que já vi sobre o
processo eleitoral de 2014 e o significado da vitória da presidente Dilma. Vou
tentar descobrir uma forma de mostrar o artigo para vocês. Se não conseguir, fica
pelo menos o título do artigo de Renato Janine, publicado no jornal Valor desta
segunda-feira, dia 22/12/2014:
Dilma deve a vitória à Esquerda
Finalmente a chuva de verão
São Paulo viveu seu verdadeiro dia de chuva
Depois de muito sofrimento e muita espera, finalmente a chuva chegou pesada em São Paulo. Encheu tudo! As avenidas, as ruas, as árvores, as casas, enfim, encheu a cidade!
E ninguém reclama. Todos comemoram. Finalmente a "reserva" não vai secar e voltará a encher, mesmo que seja menos que os anos anteriores. Nada será como antes...
Depois de sair correndo para pegar o carro no estacionamento, correndo para comprar o pão no Deli Paris, na Rua Harmonia - Vila Madalena, correr para voltar para o carro, chegar em casa com muita dificuldade por causa da quantidade de água nas valetas, não conseguia sair do carro e pegar as coisas para guardar. Afinal, o carro da filha estava na garagem ao lado do carro da mãe e eu precisei ficar na rua até o final do dia.
Depois de tudo arrumado, agora conseguimos ficar em casa...
ouvindo o barulho da chuva.
Vocês já prestaram atenção no barulho da chuva?
Já observaram quantas lembranças ele nos traz?
Sons de infância, sons de adolescência,
sons da juventude, sons da maturidade
e agora os sons do início da velhice...
O ser humano não pode viver sem a chuva,
mesmo quando ela é exagerada,
ou quando é fraquinha e nos deixa triste.
Mas, esta chuva exagerada de hoje,
não deixou ninguém triste nem apreensivo.
Todos querem muita chuva e muita água.
Mesmo que isto interfira no clima do Natal.
A chuva pode ser nosso presente de Natal...
Depois de muito sofrimento e muita espera, finalmente a chuva chegou pesada em São Paulo. Encheu tudo! As avenidas, as ruas, as árvores, as casas, enfim, encheu a cidade!
E ninguém reclama. Todos comemoram. Finalmente a "reserva" não vai secar e voltará a encher, mesmo que seja menos que os anos anteriores. Nada será como antes...
Depois de sair correndo para pegar o carro no estacionamento, correndo para comprar o pão no Deli Paris, na Rua Harmonia - Vila Madalena, correr para voltar para o carro, chegar em casa com muita dificuldade por causa da quantidade de água nas valetas, não conseguia sair do carro e pegar as coisas para guardar. Afinal, o carro da filha estava na garagem ao lado do carro da mãe e eu precisei ficar na rua até o final do dia.
Depois de tudo arrumado, agora conseguimos ficar em casa...
ouvindo o barulho da chuva.
Vocês já prestaram atenção no barulho da chuva?
Já observaram quantas lembranças ele nos traz?
Sons de infância, sons de adolescência,
sons da juventude, sons da maturidade
e agora os sons do início da velhice...
O ser humano não pode viver sem a chuva,
mesmo quando ela é exagerada,
ou quando é fraquinha e nos deixa triste.
Mas, esta chuva exagerada de hoje,
não deixou ninguém triste nem apreensivo.
Todos querem muita chuva e muita água.
Mesmo que isto interfira no clima do Natal.
A chuva pode ser nosso presente de Natal...
domingo, 21 de dezembro de 2014
A Imprensa e a Bíblia
A Democracia desmascarou a imprensa
Antigamente as pessoas afirmavam categoricamente: É verdade! Eu li no livro tal - como se tudo que estivesse escrito num livro fosse verdadeiro. O mesmo acontecia quando alguém citava uma frase da Bíblia. Pronto! Se estava na Bíblia não se questionava mais. Com o tempo, este raciocínio também passou a valer para os professores, juízes e a imprensa, principalmente os jornais de grande circulação, a TV e o Rádio.
Com a consolidação da democracia, as verdades foram sendo desmascaradas e se transformando em meias verdades. Cada um as vê como acha melhor. É o famoso: Depende! A imprensa e o judiciário são os mais afetados pelas meias verdades. A mesma lei que serve para um, não serve para outro. A mesma notícia gerada por uma pessoa tem versão diferente quando for gerada por outra pessoa. Tudo é conveniência.
Digo isto porque depois de folhear dois grandes jornais de domingo como a Folha e o Estadão, imensos em tamanho e ruins em conteúdos, fico pensando se não estou fazer papel de bobo. Pagar para tentar ler jornais que me agridem tanto na abordagem da notícias como pela forma que noticia. Quando muito, consigo dar uma lida em algumas notícias culturais. Uma atriz, um filme, um concerto, um regente, uma música, etc.
Nossa imprensa forma reacionários, estúpidos e preconceituosos...
E por que insisto em manter as assinaturas? Não sei. É como a necessidade de se ir ao cinema ver filmes que não agradam. O que seria "um lazer", transforma-se num castigo... Então, o melhor lazer para paulista acaba mesmo sendo ir para restaurantes e fazer uma boa refeição com os amigos. Mesmo que tenhamos que pegar filas e pagar caro.
Se não consigo ler os jornais, ainda consigo ler a Bíblia,
com olhos da História, não com a religiosidade dos crentes fanáticos.
Talvez o ideal seja voltar a ler os livros clássicos,
ver os filmes clássicos e fazer boas caminhadas pelo bairro.
Ainda mais quando se mora na Vila Madalena...
Antigamente as pessoas afirmavam categoricamente: É verdade! Eu li no livro tal - como se tudo que estivesse escrito num livro fosse verdadeiro. O mesmo acontecia quando alguém citava uma frase da Bíblia. Pronto! Se estava na Bíblia não se questionava mais. Com o tempo, este raciocínio também passou a valer para os professores, juízes e a imprensa, principalmente os jornais de grande circulação, a TV e o Rádio.
Com a consolidação da democracia, as verdades foram sendo desmascaradas e se transformando em meias verdades. Cada um as vê como acha melhor. É o famoso: Depende! A imprensa e o judiciário são os mais afetados pelas meias verdades. A mesma lei que serve para um, não serve para outro. A mesma notícia gerada por uma pessoa tem versão diferente quando for gerada por outra pessoa. Tudo é conveniência.
Digo isto porque depois de folhear dois grandes jornais de domingo como a Folha e o Estadão, imensos em tamanho e ruins em conteúdos, fico pensando se não estou fazer papel de bobo. Pagar para tentar ler jornais que me agridem tanto na abordagem da notícias como pela forma que noticia. Quando muito, consigo dar uma lida em algumas notícias culturais. Uma atriz, um filme, um concerto, um regente, uma música, etc.
Nossa imprensa forma reacionários, estúpidos e preconceituosos...
E por que insisto em manter as assinaturas? Não sei. É como a necessidade de se ir ao cinema ver filmes que não agradam. O que seria "um lazer", transforma-se num castigo... Então, o melhor lazer para paulista acaba mesmo sendo ir para restaurantes e fazer uma boa refeição com os amigos. Mesmo que tenhamos que pegar filas e pagar caro.
Se não consigo ler os jornais, ainda consigo ler a Bíblia,
com olhos da História, não com a religiosidade dos crentes fanáticos.
Talvez o ideal seja voltar a ler os livros clássicos,
ver os filmes clássicos e fazer boas caminhadas pelo bairro.
Ainda mais quando se mora na Vila Madalena...
sábado, 20 de dezembro de 2014
O Bamerindus e a Herança de FHC
Apagando a História dos
Bancos no Brasil
FHC completou a
concentração de capital e poder, começada pela ditadura militar.
O neoliberalismo implantado
por Collor e FHC privatizou tudo que foi possível e fez uma Reforma Bancária,
complementando a de Roberto Campos. Com a reforma bancária de Mallan e FHC, o
sistema financeira nacional passou a existir somente com sedes em São Paulo.
Acabou a concorrência e a União Federativa ficou enfraquecida.
A gana concentradora do
sistema financeira pegou tanto os bancos públicos estaduais como os bancos
privados de menor porte. O Bamerindus era um grande banco, mas era menor do que
o Itaú e o Bradesco, os grandes beneficiários.
O Bamerindus era um grande
banco do Paraná, de propriedade de Zé Eduardo Vieira, o banqueiro e empresário
que mais ajudou na eleição de FHC. Como recompensa, teve seu banco intervido
pelo Banco Central e vendido a preço de banana para o HSBC e o resto para o
BTG.
Ver o Bamerindus ser
despedaçado e vendido em pedaços dá uma tristeza muito grande. Mas o Paraná e muitos empresários locais ainda não
perceberam o quanto a política econômica concentradora foi ruim para a
Democracia Nacional.
Bamerindus tem liquidação
encerrada após ser vendido ao BTG Pactual
Por Eduardo Campos | Valor - 20/12/2014 às 10h52
BRASÍLIA
- O presidente do Banco Central (BC),
Alexandre Tombini, declarou encerrada a liquidação extrajudicial do Banco
Bamerindus do Brasil e empresas correlatas. O regime especial foi decretado em
1997.
De
acordo com o Ato do Presidente número 1.286, o fim da liquidação leva em conta
“a aquisição do controle acionário da sociedade, que propicia a retomada de
suas atividades econômicas sob nova administração, com alteração da denominação
social para BSPE Participações e Empreendimentos”.
Em
janeiro do ano passado, o BTG Pactual fechou a compra do Bamerindus por R$ 418
milhões. O dinheiro será pago ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC), maior
credor do banco, em cinco parcelas anuais.
O
maior atrativo do Bamerindus eram seus créditos tributários. Com eles, o grupo
BTG, que opera com lucro, poderá reduzir os impostos a pagar.
Em
julho desde ano, a operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade). A marca Bamerindus, que pertence ao HSBC, ficou fora do
acerto de compra. (Colaborou Carolina Mandl)
George Soros está certo!
Vamos comprar ações da Petrobras!
A Folha e o Estadão estão sem saber o que escrever sobre a notícia de que um dos maiores investidores do mundo, George Soros resolveu dobrar as apostas na Petrobras, comprando mais ações. A Folha diz que Soros está na contramão da maioria dos fundos americanos que costumavam investir na Petrobras. é exatamente pelo tino de grande perspicácia que fez Soros um bilionário em dólares...
Já o Estadão, além de também repetir que Soros está na contramão dos investidores, escreve que ele vem aumentando as compras de ações da empresa brasileira e no último trimestre dobrou a quantidade de papeis em suas carteiras.
Os brasileiros também devem comprar ações da Petrobras! Só tem a ganhar. Quem tem a perder são os tucanos e seus aliados na imprensa brasileira. Mediocridade pura...
Quem comprar ações da Petrobras vai ganhar muito dinheiro no futuro. É só não ter pressa.
A Folha e o Estadão estão sem saber o que escrever sobre a notícia de que um dos maiores investidores do mundo, George Soros resolveu dobrar as apostas na Petrobras, comprando mais ações. A Folha diz que Soros está na contramão da maioria dos fundos americanos que costumavam investir na Petrobras. é exatamente pelo tino de grande perspicácia que fez Soros um bilionário em dólares...
Já o Estadão, além de também repetir que Soros está na contramão dos investidores, escreve que ele vem aumentando as compras de ações da empresa brasileira e no último trimestre dobrou a quantidade de papeis em suas carteiras.
Os brasileiros também devem comprar ações da Petrobras! Só tem a ganhar. Quem tem a perder são os tucanos e seus aliados na imprensa brasileira. Mediocridade pura...
Quem comprar ações da Petrobras vai ganhar muito dinheiro no futuro. É só não ter pressa.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Abilio Diniz e a Imprensa
A disputa continua...
Freudianamente Abílio não desiste do Varejo, como o Cidadão Kane não esquecia do seu "rosebund". Apesar de estar muito bem como presidente e acionista da BRF, Abílio volta ao varejo novamente como sócio de um francês. Só que desta vez o francês é o concorrente do Casino, o predador vencedor na disputa com o Pão de Açúcar.
Ao mesmo tempo que acompanhamos a volta de Abílio, voltamos a constatar a parcialidade da nossa imprensa, mesmo quando se trata de negócios entre grandes investidores. Logo, a briga e a manipulação não são apenas contra Dilma e o PT, é parte da vida da nossa imprensa. Não ser neutra nem imparcial!
A Folha de S. Paulo sempre esteve do lado do Casino e seu proprietário francês, nesta disputa, sempre se posicionou contra Abilio. Os motivos nunca ficaram muito claro... Na volta de Abilio, a Folha continuou do mesmo jeito: Esquecendo-se de Abilio e suas notícias.
O Estadão saiu novamente na frente, dando matéria de meia página. A Folha... nada. Depois o jornal Valor, que é de propriedade da Folha e do Globo, também deu a notícia. E a Folha... nada. O Estadão continuou dando destaque, sendo que ontem deu página inteira. Mesmo o Globo deu a notícias que a Folha se negava a dar.
Finalmente, hoje, a Folha dá a notícia velha como se fosse novidade.
Isto pega muito mal para o mundo dos negócios, das notícias e da verdade.
Por isto que, apesar de considerar os dois jornais - Folha e Estadão - um a copia do outro e ruins politicamente. Tendo cadernos de política nacional parecendo boletins de baixa categoria fico sem saber se cancelo as duas assinaturas, escolho um dos dois ou se mantenho os dois, por ambos não prestarem mas terem noticias interessantes nas áreas internacionais e de cultura.
Talvez eu acabe ficando somente na internet,
deixando de ler jornais impressos e desonestos...
Já Abilio e o Carrefour, eu espero que o Carrefour melhore muito,
já que o Pão de Açúcar está ficando igual ao Carrefour. Insosso!
Freudianamente Abílio não desiste do Varejo, como o Cidadão Kane não esquecia do seu "rosebund". Apesar de estar muito bem como presidente e acionista da BRF, Abílio volta ao varejo novamente como sócio de um francês. Só que desta vez o francês é o concorrente do Casino, o predador vencedor na disputa com o Pão de Açúcar.
Ao mesmo tempo que acompanhamos a volta de Abílio, voltamos a constatar a parcialidade da nossa imprensa, mesmo quando se trata de negócios entre grandes investidores. Logo, a briga e a manipulação não são apenas contra Dilma e o PT, é parte da vida da nossa imprensa. Não ser neutra nem imparcial!
A Folha de S. Paulo sempre esteve do lado do Casino e seu proprietário francês, nesta disputa, sempre se posicionou contra Abilio. Os motivos nunca ficaram muito claro... Na volta de Abilio, a Folha continuou do mesmo jeito: Esquecendo-se de Abilio e suas notícias.
O Estadão saiu novamente na frente, dando matéria de meia página. A Folha... nada. Depois o jornal Valor, que é de propriedade da Folha e do Globo, também deu a notícia. E a Folha... nada. O Estadão continuou dando destaque, sendo que ontem deu página inteira. Mesmo o Globo deu a notícias que a Folha se negava a dar.
Finalmente, hoje, a Folha dá a notícia velha como se fosse novidade.
Isto pega muito mal para o mundo dos negócios, das notícias e da verdade.
Por isto que, apesar de considerar os dois jornais - Folha e Estadão - um a copia do outro e ruins politicamente. Tendo cadernos de política nacional parecendo boletins de baixa categoria fico sem saber se cancelo as duas assinaturas, escolho um dos dois ou se mantenho os dois, por ambos não prestarem mas terem noticias interessantes nas áreas internacionais e de cultura.
Talvez eu acabe ficando somente na internet,
deixando de ler jornais impressos e desonestos...
Já Abilio e o Carrefour, eu espero que o Carrefour melhore muito,
já que o Pão de Açúcar está ficando igual ao Carrefour. Insosso!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
CUBA e USA: A Vitória do Perde-Perde
Tantos Sonhos e Tantas Vidas
Toda a imprensa brasileira deu como principal manchete: EUA e CUBA reatam relação!
O Globo, que sempre foi porta-voz americano, ainda destacou a frase de Obama: "O isolamento não funcionou". Estadão e Folha de São Paulo, que também são fieis seguidores dos Estados Unidos fizeram até cadernos especiais.
Cinquenta anos em vão?
Será que Cuba se transformou para os americanos o mesmo que foi o Vietnã, o Iraque, o Afeganistão e tantos outros exemplos de países invadidos, ocupados e depois abandonados à própria sorte?
Independente disto, todos devemos fazer uma longa reflexão sobre esta decisão de Obama. Foi um bom gesto, tanto para os americanos, como para os cubanos e os democratas de todo o mundo.
A História reflete os caminhos e as decisões que as pessoas tomam.
Cuba seguiu o caminho do confronto com os Estados Unidos. Para quem foi ocupada pela Máfia americana e transformada num balneário, como outros países da América Central foram transformados em repúblicas de Bananas, o ódio contra o imperialismo por parte dos cubanos é compreensível. Mas o bloqueio econômico americano não pode ser usado como pretexto para justificar o fracasso econômico do modelo cubano.
Cuba tem muitos símbolos positivos, mas não soube abrir-se para o mundo depois do fim da União Soviética. Agora está abrindo-se ao mercado internacional e lentamente terá que abrir-se internamente. Antes tarde do que nunca…
Tantos sonhos e tantas vidas passaram pelo simbolismo cubano!
Com medo da socialização da América Latina ou aproveitando-se desta ameaça, os Estados Unidos intervieram, militarmente ou não, em todos os países da região. Implantou ditaduras sangrentas em nome do capitalismo e do direito de os Estados Unidos controlarem seu quintal…
Apesar dos sonhos frustrados e das vidas ceifadas…
O munda supera mais um momento marcante de sua história.
O mundo está passando por profundas transformações.
Ainda falta incluir o continente africano na economia de mercado e na democracia.
Ainda falta ao mundo impor ao governo israelense o direito de os Palestinos terem seu país.
Ainda falta ao mundo exigir dos Estados Unidos que respeite o direito de autodeterminação dos povos árabes no Oriente Médio.
Mas o Século 21 está apenas começando…
Ainda temos muitos sonhos e muitas vidas para curtir.
Toda a imprensa brasileira deu como principal manchete: EUA e CUBA reatam relação!
O Globo, que sempre foi porta-voz americano, ainda destacou a frase de Obama: "O isolamento não funcionou". Estadão e Folha de São Paulo, que também são fieis seguidores dos Estados Unidos fizeram até cadernos especiais.
Cinquenta anos em vão?
Será que Cuba se transformou para os americanos o mesmo que foi o Vietnã, o Iraque, o Afeganistão e tantos outros exemplos de países invadidos, ocupados e depois abandonados à própria sorte?
Independente disto, todos devemos fazer uma longa reflexão sobre esta decisão de Obama. Foi um bom gesto, tanto para os americanos, como para os cubanos e os democratas de todo o mundo.
A História reflete os caminhos e as decisões que as pessoas tomam.
Cuba seguiu o caminho do confronto com os Estados Unidos. Para quem foi ocupada pela Máfia americana e transformada num balneário, como outros países da América Central foram transformados em repúblicas de Bananas, o ódio contra o imperialismo por parte dos cubanos é compreensível. Mas o bloqueio econômico americano não pode ser usado como pretexto para justificar o fracasso econômico do modelo cubano.
Cuba tem muitos símbolos positivos, mas não soube abrir-se para o mundo depois do fim da União Soviética. Agora está abrindo-se ao mercado internacional e lentamente terá que abrir-se internamente. Antes tarde do que nunca…
Tantos sonhos e tantas vidas passaram pelo simbolismo cubano!
Com medo da socialização da América Latina ou aproveitando-se desta ameaça, os Estados Unidos intervieram, militarmente ou não, em todos os países da região. Implantou ditaduras sangrentas em nome do capitalismo e do direito de os Estados Unidos controlarem seu quintal…
Apesar dos sonhos frustrados e das vidas ceifadas…
O munda supera mais um momento marcante de sua história.
O mundo está passando por profundas transformações.
Ainda falta incluir o continente africano na economia de mercado e na democracia.
Ainda falta ao mundo impor ao governo israelense o direito de os Palestinos terem seu país.
Ainda falta ao mundo exigir dos Estados Unidos que respeite o direito de autodeterminação dos povos árabes no Oriente Médio.
Mas o Século 21 está apenas começando…
Ainda temos muitos sonhos e muitas vidas para curtir.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Com flores e sem vida
O parque Villa Lobos e o Pão de Açúcar na Panamericana
No mesmo dia, no último domingo, tive a oportunidade de ver a vida das flores e a morte das árvores.
As flores no Parque Villa Lobos.
A beleza depois das chuvas...
E as árvores que o Supermercado Pao de Açúcar cortou/podou quando o grupo francês assumiu o controle da rede e deixou que os bichos destruíssem as árvores podadas indevidamente no estacionamento.
Eles alegam que não podem substituir as árvores mortas por causa do fiscal da prefeitura...
Mas puderam matar as árvores, sem esperar autorização da prefeitura?
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Armínio Fraga volta ao Mercado
A Privatização
do Brasil
Dizem os especialistas em eleições
que cada vez que Arminio Fraga dava uma entrevista Dilma crescia e Aécio caio.
A vontade de Arminio privatizar o resto que sobrou do governo FHC é tão grande
que ele esquecia que primeiro precisava ganhar as eleições.
Resultado, Aécio perdeu e Armínio voltou
ao seu Fundo de Investimento que capta dinheiro no mercado internacional para
comprar empresas brasileiras. O Gávea e o BTG são os dois maiores compradores
no mercado nacional. Compram de tudo: farmácias, faculdades, hospitais,
mineradoras e tudo que pode gerar dinheiro a longo prazo. É o capitalismo
financerio internacional apropriando-se do capitalismo produtivo nacional. Com
os brasileiros como intermediarios, evidentemente.
Com tanto bilhão de dólares
disponível no mercado internacional, fica mais fácil comprar ações da Petrobras
na bacia das almas. Ou o Brasil toma uma decisão política de proteger seu
patrimônio ou em pouco tempo não sobrará nada…
Vejam mais esta materia do jornal
Valor:
Gávea capta
US$ 1,1 bilhão em novo private equity
Valor - 16/12/2014
às 05h00
Por Vinícius
Pinheiro | De São Paulo
A Gávea Investimentos concluiu a
captação de pouco mais de US$ 1,1 bilhão (R$ 2,95 bilhões, ao câmbio de ontem)
para um novo fundo de private equity, que investe na compra de participações em
empresas.
O fundo é o quinto da gestora criada pelo ex-presidente do Banco Central
Arminio Fraga e que em 2010 teve o controle vendido para o J.P. Morgan. O volume captado é menor que o do fundo anterior, de 2011, que havia
sido o maior já levantado para investimentos em empresas brasileiras, no valor
de US$ 1,9 bilhão.
Com o dinheiro novo, a
gestora amplia o poder de fogo para novos negócios. A escassez de fontes de
capital alternativas em um momento de alta na taxa de juros deve favorecer a
atuação dos fundos, segundo Meyn. "Mesmo alguns concorrentes, que nos
últimos anos vinham se concentrando em outros países, como México e Colômbia,
voltaram a buscar ativos no Brasil", diz.
Apesar das oportunidades,
a Gávea será mais seletiva nos investimentos do novo fundo, segundo Meyn.
"Levaremos mais tempo para aplicar os recursos do que no fundo
anterior", diz. A expectativa do executivo é que a economia brasileira
leve pelo menos dois anos para voltar a apresentar um crescimento robusto.
Em um cenário econômico
mais difícil, a gestora deve buscar negócios em setores como saúde e logística,
que para o sócio da Gávea apresentam oportunidades de crescimento via
consolidação e melhora de margens. A gestora pode investir tanto em empresas de
capital fechado como deter participações em companhias abertas.
As gestoras de private equity compram participações em empresas com o
objetivo de vendê-las com lucro no futuro.
Para Meyn, o valor de entrada nas empresas será fundamental para o resultado
dessa nova safra de fundos. "Agora ninguém mais deve pagar pelo sonho, e
sim pela realidade das empresas", diz.
As empresas que compõem
atualmente o portfólio da Gávea têm apresentado bons resultados mesmo com a
atividade econômica fraca, segundo o executivo. Ele aponta que, mesmo na área de consumo, uma das grandes
apostas dos fundos nos últimos anos, a gestora procurou investir em empresas
mais protegidas das flutuações da economia, como a produtora de alimentos
Camil.
Meyn também destaca o
aporte na produtora de papel e celulose Fibria, que na condição de exportadora
se beneficia da alta do dólar. A
desvalorização cambial é um problema para os fundos de private equity, que
precisam entregar retorno aos investidores na moeda americana.
O novo fundo da Gávea
levou pouco mais de um ano para ser captado. O processo se estendeu durante o
período eleitoral, quando Arminio Fraga
se dedicou à campanha do senador Aécio Neves à presidência da República.
Com a derrota do candidato tucano, ele está "100% de volta" aos
negócios da Gávea, afirma Meyn.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
O Brasil que dá certo
Investimento no Uruguai abre mercado internacional
Faz tempo que
não aparece uma notícia boa sobre o Brasil na imprensa nacional. Os jornais
estão tão envolvidos com a campanha contra Dilma e o PT que esquecem de ver as
coisas boas. Ainda bem que ainda temos o jornal Valor e uma jornalista de
qualidade como Marli Olmos.
Vejam grande
parte da materia que saiu na edição desta segunda-feira.
Frigoríficos brasileiros 'turbinam' o
avanço
da carne bovina uruguaia
Valor - 15/12/2014 às 05h00
Por Marli Olmos | De Montevidéu
Até 2006, os
frigoríficos brasileiros de carne bovina não conseguiam fazer seu produto
chegar até o prato dos consumidores em mercados que não compram a carne do país
por exigências sanitárias. Decidiram investir no Uruguai, produtor pequeno
perto do Brasil, mas cortejado pela qualidade.
A estratégia se
mostrou tão acertada que gerou uma multiplicação de investimentos nos anos
seguintes. Três grupos brasileiros - Marfrig, Minerva e JBS - são, hoje,
responsáveis por 44,6% dos abates bovinos e 45,9% das exportações de carnes no
país vizinho (ver infográfico abaixo).
Americanos e
coreanos ainda não comem carne bovina brasileira. Mas não dispensam a uruguaia.
O prestígio que o país alcançou em mercados mais exigentes se sustenta num
conjunto de fatores. O Uruguai se livrou da febre aftosa com vacinação. Também
proíbe hormônios - como o Brasil - ou antibióticos na alimentação do gado.
Entre os
especialistas uruguaios, comenta-se, porém, que por se tratar de um país
pequeno, suas exportações não ameaçam países que também são grandes
exportadores, como os EUA. Daí a relação amigável.
Engana-se, no
entanto, quem pensa que a chegada dos brasileiros mudou a rotina dos
frigoríficos uruguaios. O engenheiro agrônomo César Marquisá continua a
controlar a qualidade dos dois frigoríficos que a Minerva tem no país.
Martin Secco,
responsável hoje por toda a operação Cone Sul da Marfrig, é filho do fundador
do primeiro dos quatro frigoríficos que a empresa comprou no país. "Me
pediram para ficar um ano para fazer a transição". Já se passaram oito.
Galletti diz que
a Minerva também estendeu ao Carrasco programas de integração com produtores
adotados em Pul, o frigorífico que a empresa brasileira comprou em 2011 na
cidade de Melo, a 380 quilômetros de Montevidéu. Os executivos mantidos nas
operações afirmam que a chegada dos grupos brasileiros ampliou horizontes.
Tacuarembó é um
povoado com a maior extensão territorial do Uruguai. Em seus 15 mil quilômetros
quadrados, vivem 90 mil habitantes. O frigorífico que leva o mesmo nome,
derivado do Guarani, foi comprado pela Marfrig em 2006.
O frigorífico
Tacuarembó, que está prestes a ser equipado com energia eólica, foi fundado em
1960. Um descendente de portugueses e brasileiros chamado Fernando Secco
Aparício decidiu trabalhar com charque em uma área não explorada, 385
quilômetros distante de Montevidéu e dos demais produtores, que preferiam os
arredores da região portuária.
A carne salgada
era exportada para Cuba. Mas em 1967, o rompimento nas relações diplomáticas entre
Uruguai e Cuba provocou mudança no destino das exportações e no perfil do
empreendimento. O charque foi substituído pela carne fresca, e o Brasil passou
a ser o principal mercado de exportação.
As encomendas da
Europa começaram nos anos 80. Quando o país ficou livre da febre aftosa,
surgiram outros mercados. Rússia, Israel, Estados Unidos e China estão hoje
entre os principais clientes. Com quatro frigoríficos no Uruguai, a Marfrig se
transformou na maior empresa privada do país.
"Teremos
dificuldades para competir com a Nova Zelândia e com a Austrália, que há pouco
tempo fechou acordo de livre comércio com a China", destaca Secco. O
Uruguai exporta mais de 70% das 550 mil toneladas de carne bovina que produz
anualmente. Nos dois últimos anos, a participação do mercado chinês nas
exportações de carne bovina uruguaia aumentou de 6% para 20%.
O presidente da
Associação Rural do Uruguai, Ricardo Reilly, diz que o setor agropecuário gasta
US$ 600 milhões em tarifas alfandegárias anualmente. Mais de um terço - US$ 223
milhões - é pago pelos exportadores de carne. Segundo Secco, existe potencial
para multiplicar a cota livre de tributos por dez.
Mesmo assim, os
grupos brasileiros aproveitam a boa fase da alta dos preços da carne bovina.
Segundo Reilly, principalmente na região norte do país. tem sido comum trocar a
plantação de soja pela pecuária bovina. O Uruguai também se beneficia do
aumento do consumo de proteína animal em outros países emergentes.
Isso aparece
também no mercado interno. O crescimento econômico na última década, mais forte
nos últimos cinco anos, fez a renda per capita subir de US$ 9 mil para US$ 16
mil. Isso se refletiu também no aumeto no consumo de carne.
A crise econômica
argentina também tem influência no sucesso uruguaio. As complicações para
exportar a partir da Argentina desviaram investimentos para o outro lado da
fronteira. Entre 2005 e 2013, 130 frigoríficos foram fechados na Argentina. O
volume de exportações caiu 75% e hoje somente 7% da carne produzida no país
segue para o mercado externo.
Conforme o
balanço da Minerva, o Uruguai tem se destacado pela "dinâmica muito
positiva, com boas margens em toda a cadeia produtiva em função da excelente
precificação de sua carne no mercado internacional, da boa disponibilidade de
gado e da maturidade da indústria frigorífica".
domingo, 14 de dezembro de 2014
O irmão de Tim Maia
Chico fala do irmão alemão,
Fábio fala de Tim, como irmão
Coisa interessante!
Chico lança um livro com o titulo "O irmão alemão". Onde ele escreve sobre um irmão - de verdade - que nasceu quando o pai morava na Alemanha do pré-guerra e antes de casar com a mãe de Chico. É um irmão ausente do Brasil... Li o livro de duas pegadas.
Já o livro sobre Tim Maia - "Até parece que foi sonho" - é um depoimento de Fábio, amigo de Tim por mais de 30 anos e um verdadeiro irmão de vida. Poucos estiveram tão perto de Tim como Fábio. Assim, é um irmão falando de um cantor, enquanto o outro é um cantor-escritor falando de um irmão ausente. O livro sobre Tim eu li de uma pegada só...
Ambos os livros falam sobre nosso passado recente, incluindo o período da ditadura militar. Os anos 70 e 80 no Brasil e no mundo. O período cheio de contradições, cheio de medos e esperanças. A esperança venceu o medo? Venceu, mas está começando a perder a batalha. O medo que a liberdade trás está crescendo e, mesmo todos falando mal da ditadura passada, estamos vendo os novos defensores da ditadura aparecem novamente.
Uma coisa está bem clara nos dois livros:
A ditadura fez mal à cultura e a vida das pessoas.
Ditadores não gostam de cultura e de liberdade...
Outra coisa está aparecendo nas histórias dos livros:
Vida de artista não é fácil.
Mesmo quando ganham muito dinheiro.
Sempre gostei muito tanto de Chico como de Tim Maia.
Cheguei em São Paulo em janeiro de 1970, aos 16 anos.
Cheio de coragem e de esperança!
Trabalhava ao lado do Othon Palace Hotel, onde os ditadores se hospedavam
e enchiam os arredores de militares, inclusive nos tetos dos prédios.
Do 18o. andar, onde eu trabalhava, via tudo,
como vi a chegada da Seleção Brasileira, tri campeã,
e vi o incêndio do Joelma.
Quarenta anos se passaram...
Continuo gostando cada vez mais de Chico e de Tim
Chico é cada vez menos cantor
e Tim já foi para o Céu fazer companhia a Raul Seixas.
Fábio fala de Tim, como irmão
Coisa interessante!
Chico lança um livro com o titulo "O irmão alemão". Onde ele escreve sobre um irmão - de verdade - que nasceu quando o pai morava na Alemanha do pré-guerra e antes de casar com a mãe de Chico. É um irmão ausente do Brasil... Li o livro de duas pegadas.
Já o livro sobre Tim Maia - "Até parece que foi sonho" - é um depoimento de Fábio, amigo de Tim por mais de 30 anos e um verdadeiro irmão de vida. Poucos estiveram tão perto de Tim como Fábio. Assim, é um irmão falando de um cantor, enquanto o outro é um cantor-escritor falando de um irmão ausente. O livro sobre Tim eu li de uma pegada só...
Ambos os livros falam sobre nosso passado recente, incluindo o período da ditadura militar. Os anos 70 e 80 no Brasil e no mundo. O período cheio de contradições, cheio de medos e esperanças. A esperança venceu o medo? Venceu, mas está começando a perder a batalha. O medo que a liberdade trás está crescendo e, mesmo todos falando mal da ditadura passada, estamos vendo os novos defensores da ditadura aparecem novamente.
Uma coisa está bem clara nos dois livros:
A ditadura fez mal à cultura e a vida das pessoas.
Ditadores não gostam de cultura e de liberdade...
Outra coisa está aparecendo nas histórias dos livros:
Vida de artista não é fácil.
Mesmo quando ganham muito dinheiro.
Sempre gostei muito tanto de Chico como de Tim Maia.
Cheguei em São Paulo em janeiro de 1970, aos 16 anos.
Cheio de coragem e de esperança!
Trabalhava ao lado do Othon Palace Hotel, onde os ditadores se hospedavam
e enchiam os arredores de militares, inclusive nos tetos dos prédios.
Do 18o. andar, onde eu trabalhava, via tudo,
como vi a chegada da Seleção Brasileira, tri campeã,
e vi o incêndio do Joelma.
Quarenta anos se passaram...
Continuo gostando cada vez mais de Chico e de Tim
Chico é cada vez menos cantor
e Tim já foi para o Céu fazer companhia a Raul Seixas.
Vamos comprar a Petrobras?
Já que as ações estão à preço de banana...
A imprensa, em conluio com os grandes investidores, está fazendo de tudo para jogar a Petrobras na lona. O Congresso Nacional, seja o que está de saída ou seja com os eleitos e reeleitos, está fingindo de morto para que ver quem se salva, quando forem abertas as listas de políticos que receberam dinheiro das Empreiteiras e dos Doleiros. Neste sufoco, poucos ainda defendem a Petrobras.
Os funcionários da Petrobras ainda a defendem?
Não sei, vejo os velhos funcionários e os aposentados a defenderam. Os novos funcionários, sendo que a grande maioria tem menos de dez anos de casa, estão mais torcendo para os velhos caírem e eles subirem, independente da verdade dos fatos.
O povo brasileiro ainda defende a Petrobras?
A grande maioria a defende, desde que se acabe com a roubalheira. Este raciocínio vale tanto para a Petrobras como para toda a economia brasileira. Acabamos com a ditadura militar, mas não acabamos com a roubalheira.
Como ajudar a salvar a Petrobras?
Além de manter a operação limpeza ou lava-jato, é preciso garantir a produção e a produtividade da empresa, é preciso manter as empresas terceirizadas funcionando para viabilizar os projetos em execução. Portanto, é preciso manter o abastecimento financeiro da empresa. Seja pela venda de seus produtos, ou seja por novos investimentos. Isto pode vir por parte do governo, como maior acionista, como pode vir dos investidores.
O povo brasileiro pode ser um grande investidor!
Apesar de a Bolsa de Valores não ser de muita confiança para pequenos investidores, podemos criar um grande movimento para formar Fundos de Pequenos Investidores em todo o Brasil e no Mundo. Fazer uma campanha mundial para comprar ações da Petrobras na baixa, como está agora, como forma de capitalizar a empresa e ganhar dinheiro no futuro.
Já tivemos experiências como esta quando Collor e FHC começaram a privatizar e abrir toda a economia brasileira. Nossas empresas estatais foram vendidas a preço de banana, como a Vale do Rio Doce e o Banespa, e as multinacionais entraram pesado no mercado brasileiro, além de FHC fazer um câmbio depreciado artificialmente - um real igual a um dólar - levando a indústria brasileira a perder competitividade com os produtos chineses. Tudo isto em nome de se segurar a inflação. Agora todos choram o fato de nossa indústria está quebrada e fora da competitividade internacional. Compramos ações da Vale, da CSN, do Banespa entre outras empresas.
Já que as ações da Petrobras estão à preço de banana,
vamos comprar ações da Petrobras?
A imprensa, em conluio com os grandes investidores, está fazendo de tudo para jogar a Petrobras na lona. O Congresso Nacional, seja o que está de saída ou seja com os eleitos e reeleitos, está fingindo de morto para que ver quem se salva, quando forem abertas as listas de políticos que receberam dinheiro das Empreiteiras e dos Doleiros. Neste sufoco, poucos ainda defendem a Petrobras.
Os funcionários da Petrobras ainda a defendem?
Não sei, vejo os velhos funcionários e os aposentados a defenderam. Os novos funcionários, sendo que a grande maioria tem menos de dez anos de casa, estão mais torcendo para os velhos caírem e eles subirem, independente da verdade dos fatos.
O povo brasileiro ainda defende a Petrobras?
A grande maioria a defende, desde que se acabe com a roubalheira. Este raciocínio vale tanto para a Petrobras como para toda a economia brasileira. Acabamos com a ditadura militar, mas não acabamos com a roubalheira.
Como ajudar a salvar a Petrobras?
Além de manter a operação limpeza ou lava-jato, é preciso garantir a produção e a produtividade da empresa, é preciso manter as empresas terceirizadas funcionando para viabilizar os projetos em execução. Portanto, é preciso manter o abastecimento financeiro da empresa. Seja pela venda de seus produtos, ou seja por novos investimentos. Isto pode vir por parte do governo, como maior acionista, como pode vir dos investidores.
O povo brasileiro pode ser um grande investidor!
Apesar de a Bolsa de Valores não ser de muita confiança para pequenos investidores, podemos criar um grande movimento para formar Fundos de Pequenos Investidores em todo o Brasil e no Mundo. Fazer uma campanha mundial para comprar ações da Petrobras na baixa, como está agora, como forma de capitalizar a empresa e ganhar dinheiro no futuro.
Já tivemos experiências como esta quando Collor e FHC começaram a privatizar e abrir toda a economia brasileira. Nossas empresas estatais foram vendidas a preço de banana, como a Vale do Rio Doce e o Banespa, e as multinacionais entraram pesado no mercado brasileiro, além de FHC fazer um câmbio depreciado artificialmente - um real igual a um dólar - levando a indústria brasileira a perder competitividade com os produtos chineses. Tudo isto em nome de se segurar a inflação. Agora todos choram o fato de nossa indústria está quebrada e fora da competitividade internacional. Compramos ações da Vale, da CSN, do Banespa entre outras empresas.
Já que as ações da Petrobras estão à preço de banana,
vamos comprar ações da Petrobras?
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