Pessoas que fazem História
Dos mais
de 340 mil acessos nacionais e internacionais que este blog recebe, mais de 40
mil são sobre os textos falando do Banco Santander no Brasil e no mundo.
A presença
de empresas espanholas no Brasil tem a ver com as privatizações de FHC, como a
Telefônica e o Santander. Esta parceria estranha entre tucanos privatistas e
espanhois sempre levantou suspeitas.
O presidente
mundial do Santander teve grande importância na chegada do Santander no Brasil
e na sua rapidíssima expansão, comprando vários bancos, sempre na época de FHC
e Malan, Ministro da Fazenda.
No caso
do Banespa, a compra foi uma pechincha, como cansaram de afirmar os analistas
financeiros. Milhares e milhares de banespianos foram demitidos ou aposentados. O Brasil perdeu um grande banco de fomento.
Benesses a parte, Emilio Botín sempre foi um grande
estrategista.
Com a
sua morte, assume sua filha. Porém o sobrenome não é garantia de que a direção
do banco vai continuar com a mesma sagacidade. Os tempos são outros. Lá e cá…
Apesar
de tudo, temos que reconhecer que EMILIO BOTÍN, foi uma das pessoas que soube
fazer História e será lembrado tanto na Espanha, seu país, como na
economia internacional.
Vejam
esta materia da Folha-UOL.
Morre o presidente do
Santander, Emilio Botín
Folha e Agência de Notícias
10/09/2014 05h15 - Atualizado às
09h47
O presidente do Grupo
Santander, Emilio Botín, morreu na noite desta terça-feira (9), aos 79 anos,
vítima de um ataque cardíaco. O falecimento foi comunicado pela entidade
financeira à CNMV, comissão de valores mobiliários da Espanha.
Emilio Botín, chamado de
"El Presidente" pelos colegas de trabalho e terceiro da geração Botín
a comandar o Santander, esteve à frente da investida para criar um banco
global, oferecendo serviços múltiplos a empresas multinacionais e uma gama de
serviços aos consumidores.
Ele dirigiu seu olhar
afiado para negócios para divulgar a marca do Santander ao redor do mundo,
somando € 1,4 trilhão (US$ 1,8 trilhão de dólares) em fundos e cerca de 200 mil
funcionários.
"Ele foi um homem
capaz de fazer o Banco Santander se tornar o banco mais importante de nosso
país", afirmou o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, a jornalistas
no Parlamento.
O Santander é o quinto
maior banco privado do Brasil e o sexto da lista, se considerado o BNDES. No
segundo trimestre de 2014, a entidade registrou lucro líquido
de R$ 527,5 milhões no país, com um acréscimo de 5,35% em comparação com igual
período do ano passado. A carteira de crédito do banco no país somou R$ 279,2
bilhões ao fim de junho.
Executivos do Bradesco
também lamentaram a morte de Botín. O presidente do conselho de administração
do banco, Lázaro de Mello Brandão, afirmou que o espanhol era um "líder
arrojado e determinado", que "soube posicionar a instituição que
comandou nos últimos 30 anos aos postos mais altos da hierarquia financeira
internacional".
Presidente executivo do
Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi ressalta que, no Brasil, Botín
"construiu um banco eficiente e competidor leal, transformando o Santander
numa referência de dinamismo e desempenho".
BIOGRAFIA
Nascido em 1º de outubro
de 1934, em Santander, Botín foi herdeiro da tradição financeira de sua
família, já que seu avô e seu pai também foram presidentes do banco. O
executivo começou a dirigir a entidade bancária em 1986 e foi um dos
responsáveis pela sua expansão
internacional.
Formado em Direito e
Economia pela Universidade de Deusto, Emilio Botín ingressou aos 24 anos no
Santander. Em sua carreira na companhia, Botín passou por diversos cargos,
dentre eles o de conselheiro (1960), diretor-geral (1964) e vice-presidente
(1977). Nove anos depois, com a saída de seu pai da presidência, Botín passaria
a comandar o Grupo Santander globalmente.
Sua gestão se
caracterizou pela estratégia de conquista do mercado internacional e por um
processo de fusões e aquisições nacionais para conseguir a liderança entre os
bancos espanhóis. O feito foi alcançado em 1994, quando o Santander adquiriu o
Banesto.
Emilio também foi
responsável pela fusão com o banco Central Hispano (1999), a primeira grande operação
do tipo desde a instauração do euro, e a compra conjunta do ABN Amro (2007) com
o The Royal Bank of Scotland e a belga Fortis. Deste último negócio resultou a
compra do banco Real, no Brasil, pelo Santander.
O banco espanhol também
adquiriu o Banespa, privatizado em 2000, no governo de Fernando Henrique
Cardoso (PSDB).
O processo de expansão
global liderado por Emilio fez com que o banco passasse a prestar serviços a
107 milhões de clientes, atendidos em mais de 13 mil agências por 185 mil
funcionários.
Emilio Botín era casado com Paloma O'Shea
Artiñano desde 1958, com quem teve seis filhos: Ana Patricia, Carolina, Paloma,
Carmen, Emilio e Francisco Javier. A mais velha, Ana Patricia, dirige a filial
britânica do Grupo Santander, Santander UK, e comandou o Banesto entre 2002 e
2010.
morreu tarde, pois nao vera seu banco quebrar aqui e la fora.
ResponderExcluirbanquinho de merda falido, bacen todo dia, venda de carteira toda hora inclusive dividas de clientes em dia para fazer caixa local.
vao quebrar esperem e verao
aqui nao sobrevivera aos grandes Itau e Bradesco, ja perderam o bonde ha muito tempo
botin morreu de infarto, stress puro sobre a pressao dos acionistas.
manter dividendos e pagando eles aos acionistassem caixa vai gerar a quebra
os investiodres estao preocupados com esse banco la fora, basta ver as reportagens externas sobre a nova administraçao( sua filha).
morreu a noite e no dia seguinte pela tarde ja se sabia que seria ela a nomeada
muitos questionamentos para uma familia que tem apenas 2% do banco
duvidas de gestao sob comando de empresa financeira , onde uma familia mantem-se a mais de duas geraçoes no comando, mas nao tem controle do capital
55% sao de grandes investidores, fundos, paises etc, que sempre exigiram altos dividendos do grupo, mas esta se esgotando as fontes
olhem qtas vendas de ativos no mundo ja fizeram, para se adequar as exigencias de capital dos reguladores europeus
novembro vem ai, o BCE( Bacen Europeu), passa a controlar o sistema na zona do euro, nao tem mais onde esconder os furos.
esperar e ver
esperem