O povo está sofrendo. E os políticos?
Solidários com a greve,
dirigentes da CUT pedem que o governo de São Paulo negocie para restabelecer a
paz em nossa cidade. Todas as categorias que fizeram greve nos últimos dias
conquistaram reajustes salariais a partir de 10% ou mais. Os metroviários também
precisam ser valorizados.
Vejam a nota da CUT:
Todo apoio à greve dos
Metroviários de São Paulo
Em nota, CUT cobra governo do
estado para que abra negociação efetiva com a categoria
06/06/2014
A CUT – Central Única dos Trabalhadores é solidária à
greve dos/as trabalhadores/as do Metrô de São Paulo e também à população que
utiliza o transporte coletivo. Todos nós defendemos um transporte público de
qualidade com trabalhadores/as dignamente remunerados.
A CUT entende que o governador de São Paulo-SP,
Geraldo Alckmin, precisa agir com mais responsabilidade, tanto na condução da
negociação com os representantes do Sindicato dos Metroviários quanto com a
população da cidade. Quatro milhões de pessoas estão sendo prejudicadas pela
inabilidade do governo na negociação com a categoria.
As reivindicações são justas, do ponto de vista
econômico e social. É uma greve reivindicatória por melhores condições de
trabalho e salário para os/as metroviários/as, que só foi deflagrada, como
último recurso, porque não houve um processo de negociação democrático
satisfatório entre as partes.
Foi com greves como essa que os/as companheiros/as
rodoviários/as e os professores municipais de São Paulo conquistaram reajustes
salariais acima de 10%.
A CUT repudia veementemente a violência policial ao
movimento grevista dos metroviários de São Paulo. Polícia tem de proteger o
cidadão, o trabalhador e a trabalhadora. Não foi isso que a Tropa de Choque fez
hoje. Para a CUT, o governador tem o dever de abrir negociações sérias com a
categoria.
A greve é um direito legítimo conquistado pelos/as
trabalhadores/a e não pode ser repremida com força policial e a solução tem de
ser negociada.
A CUT se coloca à disposição, tanto para a direção do
Sindicato como para o governo do Estado de SP e, principalmente, para os/as
metroviários/as de São Paulo, para contribuir na solução desse conflito.
São Paulo, 6 de junho de 2014.
Vagner Freitas
Presidente
Ok, mas bem no período da Copa do Mundo?
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