Uma vitória sendo
construída
Ganhar o governo de
Minas tem uma importância histórica.
Leiam o compromisso de
Pimentel com os trabalhadores de Minas.
Fernando Pimentel
assina carta de compromisso com os trabalhadores de Minas Gerais
Documento
aprovado na 13ª Plenária Estatutária da CUT-MG tem 13 itens gerais e propõe
negociações permanentes de pautas específicas das categorias
CUT/MG – 19/05/2014
Os delegados da 13ª Plenária Estatutária da
CUT-MG Valdisnei Honório da Silva – “Uma Outra Minas é possível” aprovaram, na
manhã de domingo (18), último dia da atividade, uma carta compromisso dos
trabalhadores que vai ser apresentada aos candidatos ao governo do Estado de
Minas Gerais.
O texto apresentado pela presidenta da
Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG), Beatriz Cerqueira,
foi assinado pelo pré-candidato do PT, Fernando Pimentel, que compareceu à
plenária acompanhado dos deputados Paulo Lamac, Odair Cunha e por Roberto
Carvalho.
“A CUT não vai assumir uma posição adesista.
Queremos que os candidatos se comprometam com as reivindicações gerais da
classe trabalhadora e com a garantia de negociar as pautas específicas durante
o mandato”, disse Beatriz Cerqueira.
As ações de compromisso solicitam uma
participação aberta dos movimentos sindicais e sociais e o restabelecimento do
diálogo com o governo, o fortalecimento do Estado, mais investimentos em saúde
e educação, melhorias salariais para servidores públicos e a não privatização
de empresas estatais, dentre outros.
O documento tem 13 itens e apresenta ações
que devem ser realizadas e priorizadas por Fernando Pimentel, caso seja eleito
para comandar Minas Gerais entre 2015 e 2018.
“Vim aqui para assumir um compromisso, mas
vim também para pedir aos companheiros e companheiras que esse compromisso que
eu vou assumir seja de mão dupla. Temos que estar juntos para a tarefa que nos
espera”, pediu Fernando Pimentel aos delegados da 13ª Plenária Estatutária da
CUT-MG.
Ao mesmo tempo, o pré-candidato disse que
governar o Estado poderá ser ainda mais difícil do que vencer o pleito, em
outubro. “Não há como resolver essa questão se nós não estivermos juntos. Não
no momento da campanha. Esse é fundamental, sabemos fazer. Mas a campanha
termina em outubro. Mais importante do que isso é nós estarmos juntos ao longo
de quatro anos de governo. Porque, se chegarmos lá, não será um governo fácil.
Será de reconstrução. Juntos vamos reconstruir Minas Gerais”, disse.
Pimentel criticou o ciclo de governo do
neoliberal, que há 12 anos dirige o Estado e não dialoga com os movimentos
sindicais e sociais. “Estamos vivendo talvez o pior, ou um dos piores momentos
em Minas Gerais na relação entre poder executivo e movimento sindical.
Nunca houve na história um momento em que as
entidades representativas dos trabalhadores, especialmente do setor público,
fossem tão desprezadas, pisoteadas, e afastadas da verdadeira negociação,
legítima e respeitosa, como deve ser entre o governo constituído e os
trabalhadores. O governo ainda amordaça a mídia que também não voz aos
movimentos sindicais e sociais no Estado.”
O pré-candidato disse, ainda, que não irá
privatizar as estatais de energia (Cemig) e água e esgoto (Copasa), e que
deverá priorizar a prestação de serviços públicos nessas empresas, ao invés do
lucro de acionistas.
CARTA COMPROMISSO COM OS TRABALHADORES E
TRABALHADORAS DE MINAS GERAIS
1) Fim da política de criminalização das
lutas sociais;2) Investimento nas áreas de saúde, educação, mobilidade urbana,
habitação, agricultura familiar, segurança pública e saneamento básico, de modo
a garantir à população serviços públicos de qualidade, sem modelo de
privatização;
3) Reversão do processo de
privatização da Cemig e da Copasa;
4) Instituição do piso salarial
regional;
5) Defesa das reservas naturais do
estado, com o estabelecimento de rigorosa fiscalização na área da mineração; 6)
Discussão com os trabalhadores sobre a política de desenvolvimento regional;
7) Reconhecimento do direito de negociação
coletiva no setor público estadual, concurso público e fim da política de
terceirização;
8) Apoio ao plebiscito da constituinte
exclusiva pela reforma do sistema político;
9) Aplicação da Lei 11.738/08 do Piso
Salarial Profissional Nacional para os profissionais do magistério da rede
estadual;
10) Aplicação do mínimo constitucional nas
áreas de saúde e educação e valorização das universidades estaduais;
11) Envolver os trabalhadores
metroferroviários na discussão e definição da implantação da gestão do
sistema do metrô de Belo Horizonte e região metropolitana, sem modelo de
privatização;
12) Realização de reforma agrária, apoio à
agricultura familiar, aos assentamentos existentes e pelo fim do trabalho
escravo;
13) Discussão das
plataformas de governo com os trabalhadores e movimentos sociais.
CARTA COMPROMISSO COM OS TRABALHADORES E
TRABALHADORAS DE MINAS GERAIS
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