O ódio obstrui a lucidez. Este é um fenômeno que afetou a
imprensa brasileira. Ficaram tão à serviço de impedir que o Brasil realizasse
uma Copa do Mundo brilhante, que se esqueceram de ganhar dinheiro. E o que é
pior, não conseguiram o apoio do povo, conseguiram apenas apoio dos
oportunistas de direita e de esquerda.
Capitalista corajoso mesmo foi o Banco Itaú. Acreditou na
Copa e no Brasil e está sendo o grande vencedor desta Copa no Brasil.
Vejam esta boa matéria de Jamil Chade, correspondente do
Estadão. O Estadão, quando quer, consegue ser o bom jornal de sempre.
Vamos ter Copa e vai ser a melhor Copa da História do
Futebol.
Vamos lá Felipão! Bota os meninos para jogar bola!
Vejam a matéria do Estadão deste sábado.
Copa no
Brasil baterá todos os recordes financeiros da história do futebol
Dados oficiais da Fifa apontam que Mundial de 2014 foi o que mais se
ganhou e gastou dinheiro
23 de maio de 2014 | 8h 51
GENEBRA - A presidente Dilma Rousseff
tinha razão. O Brasil sediará a "Copa das Copas". Dados oficiais da Fifa apontam
que, pelo menos do lado financeiro e de marketing, oMundial que começa em poucas semanas
baterá todos os recordes da história do futebol.
Ela será a Copa mais cara, a mais lucrativa, a que distribuirá maiores
prêmios, a que será vista por um número inédito de pessoas, a que mais teve
ingressos pedidos e a que terá em campo os craques mais caros da história do
futebol. Das seleções aos clubes, dos atletas aos cartolas, todos sairão do
Brasil com um volume de dinheiro inédito nos bolsos.
A renda da Fifa ultrapassará a marca de US$ 4 bilhões, mais de US$ 800
milhões acima do que a entidade obteve na África do Sul em 2010. Mas a entidade
insiste que nunca gastou tanto com um evento quanto a Copa no Brasil. No total,
o investimento da Fifa teria chegado perto de US$ 2 bilhões.
Para ter o direito de transmitir a Copa, redes de televisão pagaram um
valor recorde para a Fifa: cerca de US$ 1,7 bilhão. A expectativa é de que a
audiência seja recorde. Na final da Copa em 2010, 530 milhões de pessoas
assistiram a Espanha levantar o troféu. Desta vez, os números devem bater essa
marca. No Brasil, mais de 14 mil jornalistas foram credenciados para o evento,
outro recorde.
Os estádios também bateram recordes, com gastos feitos no Brasil de mais
de R$ 8,5 bilhões para as doze arenas, três vezes o que a CBF havia indicado
para a Fifa em 2007. O valor é ainda o equivalente a tudo o que a Alemanha e a
África do Sul gastaram em duas Copas do Mundo, juntas.
Outro recorde é o número de pedidos de ingressos. No total, mais de 11
milhões de pessoas enviaram seus pedidos para os 3 milhões de ingressos
disponíveis. Só para a final no Maracanã, a Fifa poderia ter preenchido cinco
estádios com os pedidos que recebeu.
ATLETAS
A Fifa garante que as seleções também ganham com a Copa. O prêmio ao vencedor de US$ 35 milhões é o maior já pago pela entidade. Mas ele é apenas um terço do que a Fifa gasta anualmente para pagar os salários de seus funcionários e cartolas em Zurique. Outros US$ 323 milhões serão distribuídos para as outras 31 seleções.
Diante dessa realidade financeira inédita, algumas seleções já
anunciaram que os prêmios que darão aos 23 jogadores baterão recordes. A
França, por exemplo, indicou que cada atleta sairá do Brasil com 330 mil euros
se ganhar a Copa, 10% a mais do que foi prometido na África do Sul em 2010.
Já a seleção dos EUA indicou a seus jogadores que, apenas por participar
do torneio, cada um deles levará uma bolada de US$ 75 mil. Antes mesmo da bola
rolar, a Fifa distribuiu US$ 48 milhões para ajudar as 32 federações nacionais
a pagar pelos custos de preparação.
Até os clubes ganharão com a Copa. A Fifa reservou US$ 70 milhões para
dar aos times que vão emprestar os jogadores para as seleções nacionais. O
valor é duas vezes o que foi distribuído na África do Sul.
EMPRESAS
Quem também já comemora é a Adidas, uma das principais patrocinadoras do evento. A empresa prevê um aumento de sua receita em 8% em 2014, graças ao torneio no Brasil. Em valores, isso representa um incremento de US$ 1,6 bilhão.
Quem também já comemora é a Adidas, uma das principais patrocinadoras do evento. A empresa prevê um aumento de sua receita em 8% em 2014, graças ao torneio no Brasil. Em valores, isso representa um incremento de US$ 1,6 bilhão.
Os seis maiores parceiros da Fifa, incluindo Adidas e Coca-cola, pagaram
mais de US$ 700 milhões para a entidade para ter o direito de explorar a marca
da Copa e ter seus cartazes nos estádios no Brasil, outro recorde.
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