Bradesco elogia Dilma
Depois de o jornal Valor fazer longa matéria
dizendo que os banqueiros apoiam os candidatos da oposição nas eleições
presidenciais, sem dar os nomes dos banqueiros, agora vem com uma pequena
matéria dizendo que o presidente do Bradesco declarou que o sistema financeiro
está confortável com Dilma.
Na verdade, o jornal reconheceu que pisou na
bola. Fez campanha como a imprensa gosta de fazer, botando palavras na boca dos
outros e ainda em off.
Ainda ontem à noite eu fiquei pensando sobre a
matéria do jornal e cheguei a seguinte conclusão: O jornal está usando de meias
verdades quando diz banqueiros.
Imaginem que apenas cinco bancos controlam
mais de 80% de todos os recursos financeiros no mercado nacional. São eles: 1 –
Banco do Brasil; 2 – Caixa Econômica Federal; 3 – Itaú; 4 – Bradesco e 5 –
Santander.
Destes cinco bancos, dois são estatais, logo
apoiam Dilma, o Bradesco e o Santander também apoiam Dilma.
LOGO, só quem é oposição ao governo é o ITAÚ,
que apoia o PSDB, Marina e tudo que for contra o PT. Apesar de nunca ter ganho
tanto dinheiro na vida como ganhou nos governos Lula e Dilma. Lula, com seu capitalismo social de inclusão
dos pobres no mercado de consumo nacional, é o melhor líder político que o
Brasil já teve. Mas, a unanimidade é burra.... É natural que hajam ricos preferindo o neoliberalismo.
Tirando estes cinco bancos, dos demais, quem
pesa é o BTG. Que é anfíbio, ora está com o governo, ora está com a oposição. O
importante é ganhar dinheiro.
Apesar da matéria tímida, quero agradecer ao
jornal Valor por ter se retratado e elogiar também a coragem do presidente do Bradesco. Os demais banqueiros deveriam sair do armário e se assumirem publicamente, faz parte da democracia os cidadãos terem suas posições respeitadas.Sem medo de serem perseguidos. Mais um mérito para Lula e Dilma, que nunca usaram a imprensa para detratar opositores.
'Setor financeiro está confortável com Dilma'
Por Assis Moreira | De Davos
Valor – 22/01/2014
O presidente do Bradesco, Luis
Carlos Trabuco, disse ao Valor que a presença da presidente Dilma
Rousseff nesta semana em Davos é positiva, ao resultar em algo elementar:
relação com investidores, olho no olho, passando confiança e perspectivas. Ele
acrescentou que "temos de ser mais amigáveis com o investidor estrangeiro
porque, se fizermos o capital nacional e estrangeiro funcionar no Brasil, daremos
um salto de qualidade".
Pouco antes da recepção de boas
vindas aos participantes do Fórum de Davos, Trabuco disse que o setor
financeiro está "confortável" com a presidente, sem comentar eventual
apoio nas eleições.
"Eu diria que a presidente Dilma tem um plano de
governo. Ela tem um direcional", afirmou.
Trabuco observou que a
inadimplência no Brasil está no menor nível dos últimos cinco anos - 3,9% na
carteira total de empréstimos à pessoa física - e que a qualidade do crédito
melhorou. Mostrou preocupação com a inflação de serviços, estimou que os juros
estão "chegando num nível adequado" e disse que vê estabilidade do
dólar por volta de R$ 2,35 a R$ 2,40.
Para ele, "a sintonia entre as
políticas monetária e fiscal vai ser o grande diapasão para 2014".
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