O Brasil de Itamar, o dono do fusca e evangélico, é bem
diferente do Brasil dos que querem impedir que a Copa aconteça no Brasil ou que
querem denegrir a imagem do Brasil como forma de queimar o governo e tentar
diminuir a votação de Dilma e do PT.
Itamar, o evangélico, faz parte da Nova Classe Média, que
passou a ter mais trabalho e emprego, mais salário, melhores condições de vida
e, inclusive, passou a ter um carro e andar de avião, depois que Lula virou
presidente, em 2002.
Esta Nova Classe Média é majoritariamente evangélica porque
a Igreja acabou com a Teologia da Libertação e abandonou os pobres aos
Evangélicos. Estes agradeceram e trabalharam muito para ajudar os pobres a
terem dignidade, alfabetizando-os, criando grupos solidários para conseguirem
empregos e trabalho e para construção de milhares e milhares de novas igrejas.
Em qualquer parte do Brasil, de Norte a Sul, de Leste a
Oeste, as igrejas evangélicas organizam seus fiéis.
Enquanto isto, nas grandes cidades, as “forças ocultas” organizam as
manifestações contra a copa, com a cumplicidade da imprensa, da polícia, do judiciário
e a omissão dos agredidos.
Estes dois Brasis estão testando a paciência do povo. A maioria
silenciosa, acuada, aguarda para ver os desdobramentos.
Podemos continuar a
construir uma democracia participativa ou podemos abrir caminho para novo golpe
civil militar. Afinal, 50 anos já se passaram do outro golpe e a maioria da população
já nem se lembra como foi o 1o. de Abril de 1964.
Já tivemos um Itamar ridicularizado pela imprensa. Este foi
o presidente que ficou à sombra do seu ministro da fazenda...
Agora estamos vendo um outro Itamar, o trabalhador simples e
evangélico.
Este, não pode ter sua vida destruída pelos que são contra a Copa.
O Estado brasileiro precisa proteger seus cidadãos.
Ou o povo irá criar milícias
próprias para defender-se.
Vejam que bela matéria o Estadão publicou.
Parabéns para o
autor do texto, Paulo Saldanha.
'Foi muito
assustador', diz dono do Fusca incendiado no protesto em São Paulo
Itamar Santos, de 55 anos, voltava da
igreja quando foi surpreendido pela manifestação
26 de janeiro de 2014 | 17h 49
Paulo Saldaña - O Estado de S. Paulo
Itamar Santos usava Fusca no trabalho
como serralheiro
SÃO
PAULO - A imagem de um Fusca em chamas nas ruas do centro de São Paulo devido à
confusão entre manifestantes contra a realização da Copa do Mundo e a
Polícia Militar impressionou a população.
O
automóvel era do serralheiro Itamar Santos, de 55 anos, que voltava da igreja
quando o incidente aconteceu.
Assustado
com um colchão em chamas na via, ele avançou e acabou tendo o seu carro
incendiado. Itamar dava carona para duas senhoras, um rapaz e uma criança
de 5 anos, conhecidos da igreja.
"Fiquei
em choque, saí do carro para tirar o colchão e ir embora, mas depois vi que já
não tinha mais jeito", disse.
O
proprietário e os outros passageiros abandonaram o carro no local e foram
embora para casa.
O Fusca,
ano 1979, também era usado em seu trabalho como serralheiro para o transporte
de materiais. "O carro era uma das minhas ferramentas de trabalho, hoje
mesmo já perdi um serviço que tinha que fazer", afirmou.
O
trabalhador conta que decidiu não tirar o carro uma vez que os policiais não
foram capazes de evitar o acidente. "Não sei como alguém não se machucou.
Foi muito assustador."
Os
policiais não sabiam quem era o dono do Fusca incendiado até o fim da noite de
sábado. Itamar só foi acionado no meio da madrugada deste domingo depois que a
PM entrou em contato com seu irmão, que tem o carro registrado em seu nome.
Além da
perda total do veículo, Itamar ainda teve de gastar R$ 150 com o guincho para
levar o Fusca destruído para casa.
"Eu
nem sabia que tinha manifestação, ouvi dizer depois que era por causa da Copa,
mas acho um absurdo esse tipo de vandalismo", criticou.
Itamar
voltava da Igreja na noite de sábado quando passou pelo protesto, na frente da
Praça Roosevelt. Morador da Avenida Senador Teotônio Vilela, região de
Interlags, zona sul, ele dava carona a outras pessoas que moran na vizinhança.
Nem sequer sabiam que haveria manifestações na cidade.
O
serralheiro comprou o carro do irmão há cinco anos. Era “o filho único”, como
ele diz. Itamar usava o carro para transporter os materiais do trabalho.
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