Escolha seu ano marcante
Ontem fui ver um dos filmes mais bonitos sobre o período de Maio de 1968 na França. Mas que também foi em Praga, no Brasil, nos Estados Unidos e no mundo. O estopim foi aceso em Paris, mas o combustível estava presente em todo o mundo.
Ninguém aguentava mais aquele clima horrível do pós-segunda guerra mundial. Era preciso mudar, liberar os jovens para novas experiências, novas fronteiras territoriais e de vida. Mas os que tinham medo de mudanças baixaram o cacete e acabaram com a festa. Ficaram as sementes...
Quarenta e cinco anos depois, num cinema em São Paulo, muitos daqueles jovens de 68 faziam fila para assistir ao filme e olhar para trás de uma forma muito humana e carinhosa, respeitando todas as tentativas e todas as experiências. Sem acusar ninguém, apenas matando a saudade...
No Brasil o ano de 1968 é mais lembrado pelo AI-5
e os Festivais da Record.
Quando a violência da ditadura brasileira passou a matar os oposicionistas.
Só prender e reprimir não era mais suficiente. Era preciso matar todos que faziam oposição aberta á ditadura. Muitos empresários cumpriram as orientações dos militares brasileiros e americanos e passaram a financiar a Operação Bandeirante. A famosa OBAN.
Zé Ibraim, sindicalista que morreu nesta semana, dirigiu a greve da Cobrasma em Osasco e viu o peso da repressão. Preso com seus colegas, foi trocado pelo embaixador sequestrado. Era a guerra total.
Caetano dizia que “É proibido proibir”. Foi parar no exílio em Londres.
A ditadura venceu em 68.
Começamos a virar o jogo em 1978.
Quando os estudantes passaram a fazer manifestações de massa contra a ditadura e, no segundo semestre, os operários do ABC paulista retomaram o movimento grevista por melhores salários e condições de trabalho. As condições para a aliança operário-estudantil-classe média contra a ditadura estavam dadas. A Igreja, através da Teologia da Libertação selou a aliança.
Em 1988 o Brasil se libertava da ditadura, com uma nova Constituinte.
Em 1989 voltamos a ter eleições diretas para presidente da república. Se a política melhorava, por outro lado a inflação e a economia degringolava, fazendo com que os conservadores fizessem a campanha do “Eu era feliz e não sabia”, abrindo as portas do Brasil para o neoliberalismo e o cinismo na política e na imprensa.
A geração de 1998 já não conhece 68.
E vê os políticos daquela época com desconfiança. Muitos deles estão velhos, aliados aos conservadores e muitas vezes à corrupção. Como dizia a música de Belchior e cantada por elis Regina: "Como nossos pais..."
Quarenta e cinco anos depois,
o mundo está bem melhor do que naquela época.
Aqui em São Paulo, a cidade está cheia de flores e de esperanças,
apesar da violência e do medo.
Mas precisamos de uma nova primavera e de novas esperanças.
O sonho não acabou e a luta continua.
Vejam ao filme: “Depois de Maio de 68”.
Nossas homenagens aos que lutaram em 68, em 78, em 98, em 2008
e que continuam semeando a democracia para todos.
A luta não foi em vão!
Peço licença ao Gilmar para repetir que:
ResponderExcluir...domingo é dia de futebol!
BOTAFOGO CAMPEÃO!
Não somos nenhum Barça, Bayern, Borússia ou Real...
...estamos em outro planeta no mundo do futebol.
Mas no Rio de Janeiro, nos últimos oito anos, o BOTAFOGO levantou 3 Campeonatos Cariocas, 4 Taças Guanabara e 5 Taças Rio.
Além de 4 vice-campeonatos, 1 vice da Taça Rio e outro da Taça Guanabara.
Em 2010 já havia conquistado as duas Taças e assim, campeão direto. Este ano repetiu a dose vencendo as duas Taças e fez mais, em 19 jogos teve apenas uma derrota, somados os dois turnos e as semi-finais e finais.
Na Taça Rio foi 100%, nove jogos, nove vitórias, incluindo semi-final e final. Marcou 26 gols e sofreu apenas 3.
Um legítimo e heroico campeão.
BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, o time da estrela mais linda do mundo.
DEU NO GLOBO/G1:
ResponderExcluir"O BOTAFOGO lidera a lista dos maiores vencedores de turno desde 2004 (últimos dez anos), quando o atual regulamento foi estabelecido para o campeonato Carioca".
"De um total de 20 decisões, incluindo a deste domingo, foram nove taças para o Botafogo, seis para o Flamengo, duas para o Fluminense e uma para Vasco, Volta Redonda e Madureira".
Nos últimos dez anos o BOTAFOGO se transformou no REI DO RIO!