Cinema Japonês na Liberdade
O Estadão de hoje, no caderno Sabático, tem um ótimo texto de Jorge J. Okubaro, com o título “Para além das telas”, onde o autor faz a resenha do livro “Cinema Japonês na Liberdade”. Eu tentei por vários caminhos baixar o texto para mostrar para voces. Não consegui, mesmo sendo assinante do jornal. O texto sobre a biblioteca Mindlin, na USP, aparece com a maior facilidade, mas este sobre o cinema japonês, eu não consegui.
Estudei e frequentei intensamente à Liberdade, bairro da colônia japonesa em São Paulo, na década de 70. Estudei no Roosevelt e fiz ótimas e saudosas amizades com os japoneses. Tinha um que era do Japão e campeão brasileiro de “Sexagem”. Nunca tinha ouvido falar disto. Aí aprendi que é uma técnica para identificar o sexo dos pintos com apenas um dia de vida.
Frequentamos os cinemas do bairro.
Filmes de todos os tipos, com seus dramas e suas histórias de amor.
Quando entrei na FGV em São Paulo, o cineclube era de primeira qualidade
e lá assistimos várias séries de filmes japoneses.
Vou guardar o caderno Sabático e tentar baixar novamente a matéria sobre o livro.
Se eu consegui eu a mostro para vocês.
Mas, como na resenha o autor cita uma música que ficou muito famosa,
eu a consegui baixar no youtube e mostrar abaixo.
A vida é assim, as telas e os jornais, muitas vezes, já não conseguem ter a agilidade que o computador e a internet propiciam.
Ouçam a música, comprem o livro e pesquisem sobre Jorge Okubaro,
diz o Google que ele é muito bom. Quando eu tiver mais tempo também volto a falar de Okubaro.
Por enquanto, fiquem com Kimito Itsumademo, com letra em japonês e em português.
Kimito Itsumademo
Já ia me esquecendo de contar:
Estou casado com uma japonesa há 34 anos.
E temos uma filha mestiça, muito especial.
Uma das boas coisas que fiz na vida.
Gilmar, adorei a matéria dedicada a esse povo que tanto admiramos! Sou fã de música enka e aprecio muito os filmes japonesas, que na maioria das vezes, sempre tratam dos costumes e cultura de seu povo!
ResponderExcluirPor isso disgo: おめでとう pela matéria!
Gisele Mancuso
Interessante você postar isso hoje, sendo que Akira Kurosawa nasceu justamente no dia 23 de março de 1910, e, sem saber disso, eu tinha assistido o filme dele "Kumo no su Jô" (Trono manchado de sangue), que é uma adaptação de Macbeth ao Japão medieval.
ResponderExcluirE na semana passada, uma moça ligou pedindo que o Ateneu Musical, nossa orquestra de amadores, tocasse num evento. Fez questão que constasse no programa essa "Kimi to itsumademô", que para os amigos dela é a música mais bonita do nosso repertório.
Prezado Gilmar
ResponderExcluirComo autor do livro, fiquei muito tocado e agradecido pelo teu texto! A ótima resenha de Jorge Okubaro pode ser lida na página da editora Estação Liberdade no Facebook: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=478766905510611&set=a.275619599158677.70773.275591042494866&type=1&theater
Gostaria também de convidar você e todos os teus leitores para o lançamento do livro que será realizado hoje (terça, 26/3) a partir das 18h30 na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073).
Um grande abraço,
Alexandre Kishimoto